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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Qua | 31.12.14

Foi um prazer, 2014!

Mais um ano se passou. Um dos bons! Daqueles que, colocados numa balança com o Positivo de um lado e o Negativo do outro, o Positivo rebenta com tudo:

- Comecei com um pequeno ato de coragem e informei o mundo que o "Palavra de Bailarina" existia. Basicamente, meti (a medo) o link no meu facebook. As reações foram ótimas, e o número de pessoas queridas a ler(-me) aumentou. Agradeço(-vos) do fundo do coração! 

 

- Em consequência disso, o meu post "Geração Instantânea" foi destacado pela Blogs Sapo! Foi um momento feliz;

 

- Iniciei a minha aventura pelo Mundo dos aparelhos nos dentes. E apesar de ser para um futuro mais sorridente, foi, tem sido e continuará a ser um teste constante à minha paciência que, por natureza, é escassa;

 

- Continuei a dar aulas de Dança. Com o terminar de um ano letivo e o iniciar de outro, o número de alunos aumentou, assim como os locais onde dou aulas, e as modalidades que leciono. Até abracei o desafio de me estrear como professora de adultos! Ironicamente, dar aulas tem-me ensinado imenso. Ser professora tem-me feito crescer, a todos os níveis. E tem-me ajudado a descobrir os caminhos a percorrer em 2015.

 

- Viajei! O meu namorado ofereceu-NOS a que, de momento, considero a viagem da minha vida: México. Foi uma semana inesquecível, que guardo no meu coração com imensa saudade; passei também por Paris, onde revi a menina de 10 anos que outrora fui e que lá esteve; Os meus olhos voltaram a brilhar na Disneyland e confirmaram-me que "quem passa lá duas vezes, terá de passar pelo menos uma terceira.". E por último, mas não menos importante, viajei dentro do nosso Portugal: umas belas férias no Algarve com a família, um fim-de-semana na Galé com os amigos e outro em Castelo de Vide. Fora os lugares que foram apenas de ida e volta no mesmo dia, e que adorei conhecer, como o Buddha Eden. 

 

- Terminei a minha aventura pelo curso superior de Dança da Faculdade de Motricidade Humana. Depois de quatro anos numa pura montanha russa, queimei as fitas, num misto de emoções que me deixam desconfortáveis: saudade, orgulho, nostalgia. Nem todos os que eu queria ter presentes, puderam estar. Mas senti-me dona de milhões de euros, pelo apoio incondicional que tive.

 

- Em paralelo com o encerrar da minha vida nas quatro paredes da FMH, iniciei uma grande luta: o estudo intensivo para repetir o Exame Nacional de Português, com todas as mudanças que este implicou desde o tempo em que fui finalista do Ensino Secundário. O resultado foi bom e promissor para a minha candidatura à licenciatura em Jornalismo. Eu estava a par das médias dos anos anteriores, e estava acima dela nos locais onde queria estudar.                       Mas uma partida do destino trouxe-me o pior de 2014: ser a primeira candidata a não entrar...por meia décima. A frustração, a confusão e a desilusão instalou-se, e vivi desde final de Setembro até final de Outubro num remoínho de emoções nada boas, num sentimento de impotência tal que não sabia para que lado me virar. Entretanto sequei as lágrimas. Mentalizei-me de que, se não iria estar a estudar, ao menos que trabalhasse o dobro do que pensei inicialmente conseguir devido ás aulas. Assim foi, e assim é. Em 2015, poderei voltar a concorrer, mas em princípio o meu futuro não passará por onde eu pensei durante anos e anos que passaria (desde MUITO cedo que sou de ideias fixas). O Jornalismo talvez seja apenas a minha eterna paixão platónica. Porque nada acontece por acaso, e este ano de "não colocada" talvez tenha tido um sentido maior do que apenas o de me fazer passar por um mau bocado. Veremos ;)

 

- Paralelamente ao título de "professora", fui novamente "bailarina". Globos de Ouro foram o ponto alto, e sinto-me honrada por ter feito parte desse momento. Um momento que teve dez dias de ensaios intensivos, e algumas lágrimas secretas provocadas por puro stress. Mas que, como sempre, valeram a pena.

 

- Tornei-me oficialmente madrinha da minha afilhada Rita, no momento simples e perfeito que foi o seu batizado :)

 

- Fiz 22 anos e sinto que estou na minha "idade preferida" depois de ter dito o mesmo dos 17.

 

- Eu e o João completámos um ano de namoro, e neste momento estamos quase a chegar aos dois! Não é surpresa nenhuma para nós, porque quando sabemos com quem queremos passar o resto da vida, os anos servem só para ir comprovando isso <3 

 

- Perdi 5 kgs! E podia dizer que me sinto orgulhosa do meu esforço, que tudo foi fruto de disciplina e força de vontade, mas na realidade creio que o meu metabolismo apenas mudou, juntamente com alguns dos meus hábitos alimentares. Foi da forma mais natural possível, e agradeço aos céus por isto. Sinto-me melhor que nunca, vejo-me melhor que nunca. Ainda assim, gostaria de subtrair mais um ou dois kgs, para ser perfeito. Não vou fazer dietas nem traçar planos alimentares para 2015. Apenas não vou abusar da sorte, e vou tentar manter o equilíbrio no que como.

 

- Fiz o curso de Professores de Yoga para crianças, pela escola Sunshine Yoga. Foi uma experiência extraordinária que, de certa forma, me transformou. 

 

 

Quem já segue o meu blogue há uns anos, sabe que gosto sempre de dar uma ou duas palavras-chave para me guiar durante todo o ano. As do ano passado foram: "União" e "Mudança". Creio que as consegui. E, de certa forma, a vida encarregou-se de me mudar mais do que eu tinha previsto. 

Para este ano de 2015 que está a poucas horas de nos bater à porta, não quero uma palavra-chave, mas sim uma expressão: "Fazer acontecer". Em todos os sentidos que possam imaginar.

 

 

Gente linda, obrigado mais uma vez por terem estado aí desse lado, durante este ano. Espero que continuemos a "ler-escrever" juntos, e a ser felizes assim.

Desejo-vos o melhor que este vosso ano vos possa trazer! Que sejam guiados por Luz e muita energia positiva. 

FELIZ 2015!!!!!!

Da vossa Ju,

"Palavra de Bailarina"

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Sab | 27.12.14

"Perdoai-me Rádio Popular, porque pequei" #part2

Rádio Popular, desconfio que a minha máquina fotográfica (a moribunda branquinha e lindinha), leu o que escrevi acerca de querer vir para casa com outra, e decidiu vingar-se de mim! Acabou por voltar, miraculosamente (e supostamente) curada de todos os seus males, e eu aceitei-a de volta, como se a outra nunca tivesse existido. Dei-lhe todos os mimos e cuidados, usei-a sem problema enquanto montámos a árvore de Natal em família e festejámos os anos do meu irmão. Pensei que estava tudo bem entre nós, e que ficaríamos felizes entregues uma à outra. Até que... um dia antes de ir para Paris, liguei-a para ver o estado da bateria e eis que me começa a dar o mesmo erro que a levou de urgência!! Fiquei furiosa, Rádio Popular. 

Não podia ter existido pior altura para ela ter voltado ao seu estado de saúde grave. A sorte é que lá se foi aguentando em Paris e, por via das dúvidas, pedi a da minha mãe emprestada, para ficar de reserva. O pior, caríssima Rádio Popular, é que me deparei com mais problemas na máquina do que quando ela foi internada da primeira vez. Não está certo, ela tem cerca de um ano, eu sou cuidadosa e adoro-a. Percebo que ela se sinta traída, mas desceu muito baixo! Desconfio que a nossa relação nunca mais será a mesma.

Perdoai-me, Rádio Popular, mas eis o que vai acontecer agora: vou deixar a minha branquinha nas vossas mãos de novo...E vou continuar a viver em pecado. A sonhar com a outra máquina. E a desejar o que desejei antes da branquinha voltar ás minhas mãos: que não seja "arranjada" a tempo, para que eu possa trazer a outra para casa.

Virei rebelde, Rádio Popular. Eu sei que a culpa não é de vossa excelência. Que ela foi enviada para a marca, ou para a fábrica, ou whatever, e que lá é que trataram (mal) dela. Mas pronto...fica a promessa de que não descansarei enquanto não trouxer o meu segundo amor para casa! **música heróica e a atirar para o romântica, de um filme manhoso qualquer**

Sex | 26.12.14

E mais um Natal se passou...

A tarde. A família Duarte a ir fazer de Pai Natal, com entregas de prendas porta à porta, aos restantes membros familiares. A noite.Com o avô a tratar das couves na cozinha; com o pai a ajudá-lo; com a mãe a pôr a mesa e a atender/fazer chamadas de família para desejos de boas festas; com a avó a tagarelar sem parar; com o irmão a ver televisão; comigo a ir fotografar as figuras de cada um .

Depois, a refeição. O bacalhau com natas para quem dispensa o bacalhau cozido tradicional. O vinho. O sumo. As sobremesas. Os risos. As músicas natalícias que coloco de fundo no meu portátil. As conversas cruzadas.

Após barriga cheia, abrir os presentes. O entusiasmo. A curiosidade. Os agradecimentos. Os sorrisos (e, por vezes, os risos). A pilha de papel rasgado e a pilha de sacos giros que podemos aproveitar para o ano que vem. Mais fotografias.A mesa dos doces a desgraçar-me.

 

O dia seguinte. Dia 25. A manhã de desenhos animados da Disney. O almoço de família, desta vez na presença do meu mais-que-tudo. A visita aos tios, para entregar as últimas prendas. O jantar em casa da "sogra". A lareira acesa. Mais doces para me desgraçar.

 

Podia pedir mais?

De todo.

Mas podia ser menos cliché, não era?

"Poder podia, mas não era a mesma coisa" :)

 

Espero que tenham todos passado um feliz Natal, rodeados da família e amigos, com sorrisos nos rostos, calor nos lares, amor nos corações e magia no ar!

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