Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Seg | 17.10.16

"Querido, vou morar contigo" #1

Hoje oficializo-vos o facto de ir morar com o João :) Passados 3 anos (na altura, já serão 4), e uma vez que já temos casa, achamos que está mais que na hora de juntarmos os trapinhos e fazermo-nos à vida.

Não vou dizer-vos qual será exatamente o mês em que esta mudança se dará, porque, para além de não querer agoirar, dependerá de como as obras irão correr. A casa é excelente, mas há algumas mudanças que queremos fazer para que fique mais ao nosso gosto, e isso é algo que levará algum tempo e dinheiro.

Para já, digo-vos o quão estranho é começarem a comprar coisas para a VOSSA casa. É um "estranho bom", confesso que um pouco assustador, mas não deixa de ser entusiasmante também.

Sinto-me a brincar aos "SIMS" na vida real. Infelizmente, não podemos usar o hacker "motherload" para fazer crescer a nossa conta bancária xD mas ainda assim, é muito giro.

Já temos o essencial que queremos mudar antes de começarmos com mobílias, eletrodomésticos e decorações: chão e paredes. E sabem a quantidade de opções que têm de chão e paredes (quando falo em "paredes", falo mais em cozinhas e casas de banho)? Há mesmo imensas, a preços super variados, e há que fazer muitas continhas ao que vale ou não a pena comprar, que cores conjugar, que estilo de mobília vamos querer depois e se se adapta a esses "primers", se não fica tudo muito "uniforme", se não fica tudo, por outro lado, multicolor e desproporcional... uma data de coisas que parecem facílimas mas que cansam a cabeça de uma pessoa (de duas, neste caso).

Passámos um fim de semana inteiro entre as várias lojas existentes dos materiais necessários, e chegámos ao Domingo à noite sem conseguir ver mais um único azulejo à frente. Mas a primeira tarefa está cumprida, e estamos muito orgulhosos por termos chegado a consensos no que diz respeito a gostos e a valores, e de termos trabalhado em equipa para que tudo funcionasse <3

Estamos entusiasmados, mas ainda há muito trabalhinho pela frente. Vou partilhando algumas coisas convosco.

Deixo-vos hoje algumas inspirações que tenho tirado do Pinterest e do tumbrl. Meros sonhos, mas os essenciais serão possíveis. Estou ansiosa por ver tudo pronto :D 

PS: "Corremos" muitas lojas de materiais, e podemos aconselhar-vos verem na Maxmat e no Leroy Merlin. São os sítios com mais variedade e com a melhor relação preço/qualidade. Poderíamos aconselhar o Aki também a nível de valores, se não fosse o facto de azulejos serem comprados único e exclusivamente por encomenda. Assim é difícil, quando estamos a tentar "visualizar" como queremos a nossa casa. Por isso fica a dica: Maxmat e Leroy Merlin.

1af9098021e21e5e2b5adf44b7798673.jpg

 

4cf720bcea8d948ceddbefe2d2c137be.jpg

 

9f9460407af98440a39357fd776364f0.jpg

 

229f1da3e9e8b569b0beceee69dce779.jpg

 

710a760082aed8c4ae210527308f7fe9.jpg

 

2645a7b30a6e25622da0de79184c693a.jpg

 

a5451dae35314711a0975c511c1aeebe.jpg

 

eed0597080b4b838b4fde0bfd5c7b064.jpg

 

Sab | 15.10.16

Relatos de quem sofre de ansiedade - Palavras dançadas #1

 

2.jpg

 

 

"A noite não foi tranquila. Revirei-me tanto na cama, e nem percebi porquê. Cabeça a mil, mas sem pensamentos específicos. “Assim é difícil perceber o que me queres dizer, cérebro”, pensei. Não consigo focar-me em nada em concreto. E isso frustra-me. E mantém-me acordada.

Acordo exausta de nem sequer ter descansado. A noite foi em vão, sem qualquer conclusão. Não havia motivo para não dormir. Não havia motivo para sabotar o dia que tenho pela frente. Mas é tarde de mais. Já está. Estou cansada e tenho de sair da cama. Tenho de enfrentar o dia. Pessoas, conversas, ações. Hoje não consigo... mas tem de ser. Levanto-me sem a certeza de que não me irei voltar a esconder entre os lençóis. Hoje não estou capaz de enfrentar o Mundo. Não sei agir, reagir, falar, lidar com alguém. E agora?

Saio antes da hora, com medo de chegar atrasada ao trabalho e mudar de ideias. Ainda assim, penso nos prós e nos contras de estar a ir, de enfrentar o dia. “Tarde de mais”, tento dizer ao meu cérebro. Aguenta. São só umas horas.

Mas o cérebro não cede. A minha boca está seca, os meus músculos involuntariamente contraídos, o coração a querer saltar do peito, as náuseas a quererem tomar conta da situação, a respiração num sofrimento notável. No meu íntimo, algo de horrível vai acontecer, e eu não o consigo evitar, porque não sei o que é. Ainda assim, insisto. Vou trabalhar. Finjo um sorriso, perguntam-se se vim a correr porque estou a arfar… eu brinco, dizendo que estou em baixo de forma e que aquelas escadas me matam. Mas o meu corpo está bem. O meu cérebro é que viola o seu bem estar. Sofro de violência doméstica, provacada descaradamente pela minha mente ao meu físico. E eu escondo-o de toda a gente. Por vezes, até o tento esconder de mim.

As horas não passam, os minutos estendem-se, e eu sinto-me a perder o controlo. Sento-me, bebo um copo de água, mas ainda me sinto mais nauseada. Mil pensamentos me chegam à cabeça, primeiro no tempo presente: “porque é que sou assim?”, “porque é que não consigo lidar com a vida de uma maneira normal?”, “será isto apenas imaturidade?” e depois começam rapidamente a passar para um futuro longínquo: “não tenho nada para o almoço de amanhã, a que horas é que consigo ir comprar? Nem sei gerir o meu tempo, como é que vou ser uma boa mãe um dia?”, “ será que me vão despedir? Talvez eu não saiba lidar com esta pressão, talvez me deva despedir. Mas qual pressão? Onde é que está a pressão? Se me torturo desta forma, hei de sofrer de Alzheimer ou demência um dia. E vou acabar sozinha. Qual é o propósito de trabalhar se vou acabar sozinha?”. Pensamentos aleatórios. Ridículos, se fossem ouvidos pelos que me rodeiam. Gravíssimos, para mim.

Não consigo controlar-me mais. Tenho de ir para casa. Mas primeiro tenho de ir avisar que vou para casa, que não me sinto bem. Vou junto dos meus colegas, depois de ter respirado fundo e de me sentir minimamente controlada, para lhes dizer que devo ter comido alguma coisa estragada. Mas quando abro a boca para falar, é como se abrisse uma torneira, e as lágrimas caem sem qualquer tipo de controlo. Sento-me no chão, não oiço ninguém, tenho vergonha, tapo os ouvidos, fecho os olhos. Pesadelo ou realidade? Não me lembro das alegrias da vida, não me recordo de quem gosta de mim, não tenho propósitos para viver, quais são as minhas aspirações? E as inspirações?"

O descontrolo apodera-se, cria o caos e cega-me. Naquele momento, evapora-se  tudo o que de bom existe. Por mais que me esforce, tudo é negro, sem hipótese de colorir por cima.

Horas depois, a calma (aparente e efémera) retorna. Ainda estou no mesmo sítio, sozinha não me conseguiria mexer. Sinto-me exausta, da noite mal dormida, da adrenalina em excesso. A cabeça arde, os olhos querem fechar, os músculos estão doridos de toda a contração involuntária, estou zonza consequentemente à hiperventilação.

Mas tudo passa. Passa sempre. Até voltar.

Não sou uma drama queen. Sofro de ansiedade."

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Este primeiro texto do Palavras Dançadas não é de todo um tema leve, no entanto é sobre um tema comum a muita gente e que, muitas vezes, se torna tabu, apenas porque os "outsiders" não compreendem.

Este é um texto com o qual muita gente se poderá identificar. 

Antes de julgarem, tentem entender que nem sempre estamos aptos a "controlar-nos"... seja o que for que isso signifique.

Qui | 13.10.16

O Boticário ouviu as minhas preces!

A Make B. da loja "O Boticário" resolveu lançar uma edição intitulada de "Urban Ballet". Para mim, obviamente chamou-me logo a atenção pelo nome. Bailarina que é bailarina fica logo de "antenas em pé" se referem algo relacionado com a sua paixão. Mas assim que conheci melhor a edição, fiquei ainda mais apaixonada.

Para começar, a sua embaixadora (Vera Kolodzig) está linda de morrer nas fotografias. O seu ar de "menina com classe" assentou na perfeição no conceito desta coleção. Depois, toda esta onda de conjugar o clássico da bailarina com a mulher moderna e poderosa da cidade, foi a inspiração do ano.

Falando dos produtos... só consegui adquirir dois dos batons que queria, uma vez que os outros estavam esgotados, mas é o meu produto preferido, devido à sua forma inesperada de sapatilha de ponta. Está um amor, e as cores são lindíssimas, femininas mas sóbrias, como eu gosto.

Adquiri também o pó compacto translúcido, intitulado de "tule" (que nomes tãaao fofos), e posso dizer que é maravilhoso. É acetinado, não deixa aquele toque de "pele cheia de pó" e tem ainda um brilho que dá alguma luminosidade ao rosto sem exagerar.

Quanto aos outros produtos, irei adquiri-los quando a minha carteira não ficar tão vazia eheheh.

Para além dos batons e do pó compacto, há também vernizes e pestanas postiças (esses serão talvez os dois únicos produtos da edição que não me interessam, uma vez que tenho unhas de gel e, quanto às pestanas, já são grandes que cheguem), um duo blush (com um pouco de bronzer, para aquecer a pele) que se designa "plié" e tem um tom lindo de morrer, dois quartetos de sombras, um mais rosado e o outro com tons de prateados e negros, uma mousse iluminadora facial (com um tom rose gold lindoooo), máscara de pestanas, entre outros. 

Considero a "Urban Ballet" uma edição da Make B. muito versátil, e ao mesmo tempo equilibrada. Estão de parabéns! E eu... estou "In love" com tudo! E acho que não serei a única, não precisam de ser bailarinas para ficar "a babar" como eu. Vão espreitar ao "Boticário"! 

Deixo algumas fotografias dos produtos que adquiri :)

PS: Este post não tem qualquer tipo de parceria com "O Boticário". Foi escrito e estruturado de livre e espontânea vontade.

DSC_1221.JPG

DSC_1228.JPG

DSC_1232.JPG

DSC_1233.JPG

DSC_1235.JPG

DSC_1237.JPG

DSC_1242.JPG

DSC_1243.JPG

 

DSC_1245.JPG

DSC_1248.JPG

DSC_1256.JPG

DSC_1249.JPG

 

Seg | 10.10.16

A bordo do Carnival Vista #6 - Atenas em imagens

Foi em Atenas que terminaram as nossas férias a bordo do Carnival Vista. Uma visita ligeiramente agridoce, uma vez que ainda queríamos aproveitar o tempo que nos faltava, mas já o estávamos a sentir escapar. Tudo o que é bom acaba depressa, é um facto. Mas também sabemos que esta será uma aventura inesquecível, que nos marcará para sempre (e quem sabe, não a repitamos, a bordo do Carnival, rumo a outros lugares ;))

Deixo-vos algumas imagens captadas por mim e pelo meu namorado :) E deixo também os dois últimos vlogs sobre o assunto, no canal de Youtube do Palavra de Bailarina.

 

 

 

DSC_1090.JPG

DSC_1092.JPG

DSC_1095.JPG

 

DSC_1096.JPG

DSC_1107.JPG

 

DSC_1108.JPG

 

DSC_1110.JPG

 

DSC_1097.JPG

 

DSC_1106.JPG

 

DSC_1113.JPG

DSC_1118.JPG

 

DSC_1119.JPG

 

DSC_1121.JPG

 

DSC_1115.JPG

 

DSC_1117.JPG

 

DSC_1119.JPG

 

DSC_1124.JPG

 

DSC_1127.JPG

 

DSC_1130.JPG

 

DSC_1131.JPG

DSC_1135.JPG

 

DSC_1137.JPG

 

DSC_1139.JPG

 

DSC_1134.JPG

 

DSC_1140.JPG

 

DSC_1144.JPG

 

DSC_1147.JPG

 

DSC_1152.JPG

 

DSC_1161.JPG

 

DSC_1162.JPG

 

Pág. 1/2