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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Qui | 30.03.17

Um novo "amor coreográfico" (e a razão do meu desaparecimento aqui pela barraquinha)

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 Já não me recordo bem em que mês é que o ano passado comecei a "panicar" a sério com o espetáculo da Cinderela, mas sei que este ano, com o "Aladino", o pânico está a iniciar praticamente em Abril. E não sei bem se lhe hei de chamar pânico ou só mesmo ansiedade. É uma vez mais uma sensação agridoce, um misto de obsessão por ver tudo pronto a ser apresentado e pena por daqui a nada já ter terminado mais uma jornada maravilhosa. 

Estes espetáculos que crio em conjunto com os meus alunos (os meus póneis, como carinhosamente os nomeio) têm, para além da magia da dança e da Disney, a capacidade mágica de estreitar (ainda mais) laços que têm uns com os outros e individualmente comigo. E sendo eles mais de 70, tornam-se muitas emoções para gerir. As alegrias deles são as minhas, as tristezas vivo-as com eles, assim como entusiasmo, o nervosismo e tudo o mais que sintam e que me digam ou demonstrem. Ainda não consigo dizer se considero esta minha característica de entrega total a estes miúdos uma qualidade ou um defeito profissional. Mas sei que é algo que faz a diferença, e que é algo que se vê em palco e torna tudo muito mais bonito. 

Tudo isto só para vos dizer que pronto... começaram os meus desaparecimentos por aqui por só respirar Aladino. Este ano, ainda com a saudade e a nostalgia do espetáculo da "Cinderela de outras histórias", vivo, como, respiro e sonho Aladino. Faltam neste preciso dia, 3 meses. Parece tanto para os de fora, mas para nós, que vamos estar em palco, falta muito pouco. O ano passado ajudou bastante o facto dos familiares e amigos estarem mais "descontraídos". Não faziam ideia do que aí vinha, por mais que os participantes lhes dissessem. Confesso que percebi que ninguém estava à espera de ver miúdos tão novos a fazer um espetáculo daquela dimensão. Que tinham curiosidade, mas nenhuma expectativa (afinal, era o primeiro).

Este ano é diferente. Sinto uma pressão gigante para igualar ou ultrapassar a "Cinderela". Está toda a gente eufórica e ansiosa (crianças e adultos) e eu tenho de amenizar a minha própria ansiedade para não alimentar a dos restantes. Sendo a professora, coreógrafa, produtora, cenógrafa e ainda a responsável por decidir as indumentárias... torna-se complicado. 

E é isto, maltinha... Venho aqui "desabafar" convosco e ao mesmo tempo desculpar-me pela minha falta de presença no "Palavra". Prometo tentar trazer novo conteúdo durante Abril. 

Obrigado por estarem aí desse lado *

 

Qui | 16.03.17

I heart make up, a maquilhagem dos corações e chocolates

Há cerca de três dias atrás fiz uma nova encomenda (das mil que já fiz) à Maquillalia. E quem não conhece a Maquillalia e gosta de produtos de beleza, está a perder belas oportunidades. É uma loja online espanhola com imensos produtos das mais variadas marcas, e o seu site é super intuitivo e a compra muito fácil de realizar. Tem algumas marcas que ainda não passam por Portugal (até há bem pouco tempo, era a forma mais fácil de comprar produtinhos da NYX), e outras que já conhecemos mas por vezes não paramos para analisar ou experimentar. Para além disso, após feita uma encomenda estão constantemente a atualizar-nos do estado na mesma por e-mail, o que não dura muito tempo porque cerca de dois dias depois essa encomenda está nas nossas mãos. Ainda para mais, vem sempre tudo muito bem empacotado e protegido (o que é bastante importante, porque muitas vezes falamos de produtos como paletas de sombras ou blushes, que podem partir-se com as "acrobacias involuntárias" que sofrem pelo caminho) e presenteiam-nos sempre com um miminho doce, normalmente um pacotinho de gomas da Haribo. 

O meu namorado, que é bem mais experiente e ativo em compras online, diz que a Maquillalia tem provavelmente dos melhores serviços que ele conhece. E se ele diz, acreditem, é porque é mesmo.

Mas passando ao que interessa, desta vez a minha encomenda deveu-se ao facto de eu andar mortinha para experimentar alguns produtos da I heart make up. Muita gente diz que é uma marca bastante inpirada nos produtos da Too Faced, o que a mim também me parece. Seja como for, ouvi dizer maioritariamente bem. E por isso, curiosa como sou, resolvi experimentar.

Escolhi dois produtos que são provavelmente os mais conhecidos da marca: a "Chocolate Palette" e o "Hearts Blusher." E depois, encomendei nos tons que mais gostei. No caso da Chocolate Palette, encomendei a "Golden Bar" e no que diz respeito ao meu Hearts Blusher, encomendei o "Peachy Pink Kisses". 

Com esta encomenda, aproveitei também para mandar vir um HD concealer da Nyx, no tom "02- Fair".

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 As embalagens são super giras! No que diz respeito às sombras da Paleta, posso dizer que as considero bastante pigmentadas. Relativamente ao Blush, estou com receio que funcione mais como iluminador do que propriamente como blush. Com sorte, faz os dois efeitos. Ainda não experimentei na cara, porque infelizmente fiquei doente e hoje passei o dia todo "de molho". Mas pelos swatch que fiz, são estas as minhas primeiras impressões!

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Qua | 15.03.17

Prendas para todo o tipo de pais

Muitos de nós consideram ter o melhor pai do Mundo, certo? Por aqui é assim. No entanto, há medida que cresço torna-se cada vez mais difícil homenageá-lo com algo no seu dia. Já achamos que fazer aquele desenho estrondosamente mal bem pintado não faz o nosso género (ou idade). Também não ajuda o facto de a pessoa a ser presenteada passar a vida a dizer "Não quero nada, nem preciso de nada. Vais gastar dinheiro para quê?".

A realidade é que podia não ser um "miminho" material, porque cada vez mais estes dias dedicados a pessoas que amamos (sejam namorados, mãe, pai,...) estão completamente dominados pelo negócio do consumismo. No entanto, quem não gosta de oferecer algo a uma pessoa de quem goste, juntamente com aquele abraço que temos a certeza que chegaria como prenda? Quem não gosta de acrescentar um extra, um fator surpresa, algo para que a pessoa vá olhar/usar mais tarde e diga "isto foi o meu filho/filha que me ofereceu no dia do Pai".

Eu cá sou assim. Até porque toda a vida o meu pai me carregou de mimos, em palavras, ações, gestos e mesmo em coisas materiais. Faz parte. E quero retribuir sempre que possa (no Dia do Pai e nos outros todos eu entenda que são para homenageá-lo). E por isso deixo a todo o pessoal que pensa como eu algumas ideias para "perderem a cabeça" e encherem os vossos pais de mimo. Há para todos os gostos e todo o tipo de pais. Ora atentem (e cliquem nas imagens para mais detalhes):

 

 

Ter | 14.03.17

Aos meus ex amores - PALAVRAS DANÇADAS #2

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Há uns dias atrás perguntaram-me se, uma vez que agora estou noiva, teria alguma coisa a dizer aos meus ex amores. Respondi imediatamente que sim, que tinha algo a dizer: “Obrigado”.

Obrigado?

Sim. “Obrigado”. A todos eles (que, sinceramente, não foram assim tantos), desde os da infância até aos últimos, antes de encontrar o Homem da minha vida.

Com eles aprendi que olhar nos olhos é mais difícil do que parece. E há que aprender a fazê-lo para deixarmos a nossa alma ser vista. Obrigado.

Aprendi que valorizar-me como mulher não é faltar-lhes ao respeito. E que, se gostarem realmente de nós, não sentem receio por terem ao seu lado uma mulher confiante… Sentem orgulho. Muito obrigado!

Com eles, aprendi que o poder das palavras é enorme, mas que o das ações não tem medida possível. E por isso, obrigado.

Graças a eles, aprendi o significado da confiança… mas mais depressa aprendi a desconfiar. Só voltei a confiar quando tive 300% de certeza que o podia fazer. Obrigado.

Com eles aprendi que nem sempre somos compatíveis com as pessoas que nos rodeiam, mas que o respeito é essencial. E tem de ser mútuo. Obrigado.

Aprendi que não podemos mudar os outros. E muito menos esperar que os outros nos possam mudar. Nem podemos querer que o façam. Afinal, quem melhor que nós para sermos… nós? Com os nossos defeitos e qualidades, somos quem somos para quem nos merecer. Por isto, obrigado.

Com eles aprendi que existe uma ténue linha que separa a saudade da necessidade de termos alguém por perto. E essa necessidade é perigosa. E traiçoeira. Já sei distinguir. Muito obrigado.

Aprendi que se alguém nos obriga a admitir que estamos errados mas nunca faz o mesmo, não merece a nossa atenção e muito menos viver por perto para nos ver errar e acertar. E por isso, obrigado.

Aprendi que um beijo na testa significa mais do que qualquer outro, e que um abraço pode gritar mais alto que a nossa própria voz. A eles, obrigado.

Aprendi que verter lágrimas no ombro de uma amiga até adormecermos de cansaço não é fraqueza… é o coração a dizer que “está na hora de partir e parar de insistir”. E que o que vem depois não será o fim do mundo. Obrigado.

Aprendi que “lutar por amor” não é o mesmo que “fazer de tudo para nos amem”. E que jamais devemos permitir ser segundas escolhas ou prémios de consolação. Se o somos é porque queremos, e se eles o permitem não são a pessoa certa para nós. Mil obrigados.

Nem tudo foram rosas e nem tudo foram espinhos. Mas tudo se resumiu aprendizagens constantes. Umas mais fáceis que outras… Umas guardadas com carinho e outras guardadas com rancor (sim, rancor. Para quê negar que esse sentimento feio existe?).

Mas tudo com um último propósito: o de olhar para o amor perfeito e reconhecê-lo.

Meus ex amores, muito obrigado.

 

Autora: Palavra de Bailarina by Joana Duarte

Seg | 13.03.17

A febre amarela (aquela menos má)

Há uma febre amarela de que ninguém quer ouvir falar, mas esta é menos ruim e está a chegar em força com a nova coleção de Primavera a todas as lojas.

Eu não sou a maior fã de amarelo. No meu tom de pele não é a cor que cai melhor e confesso que tenho alguma dificuldade em conjugá-lo com outras cores e outras peças. Mas ao ver as novidades que têm chegado às lojas dá-me vontade de ter pelo menos uma peça destas no armário.

E vocês? O que têm achado desta tendência para a nova estação? Vão render-se ou nem por isso?

 

(Clicar nas imagens para mais detalhes)

 

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