Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Seg | 17.02.14

Valentine's Weekend

Eu sei...ando desaparecida. Sosseguem, que não tem sido por preguiça ou falta de interesse. Tem sido mesmo por falta de tempo, pelo regresso à faculdade, pela continuação do trabalho como professora... e também devido ao lazer.

Como sabem, na última sexta-feira celebrou-se o Dia dos Namorados (e o dia dos solteiros/encalhados/love haters que se traduzem em pessoas azedas com uma pontada de inveja). Eu cá não sou muito apologista do exagero comercial que se começou a dar a este dia, cheio de prendas, cupidos e corações. Mas sou muito apologista de celebrá-lo com momentos a dois. E por isso mesmo, eu e o João fomos iniciar a nossa celebração na sexta-feira passada, como tantos outros. Vestimo-nos todos "pipis" e fomos jantar ao Parque das Nações, a um restaurante denominado "A Cascata", onde comemos super bem, pagámos pouco e ainda tivémos direito à oferta de uma vela em forma de coração à saída, igual à que tivémos a arder na nossa mesa durante toda a refeição.

 

 

 

 

 

 

Depois do jantar, seguimos para o Casino Lisboa, onde assistimos à peça de teatro "Pobre Milionário" que, by the way, está muito boa e aconselhamos vivamente.

Como não nos apeteceu que esta "celebração" terminasse dia 14, passámos o Sábado e o Domingo (15 e 16) de um lado para o outro, em passeio, juntos, sem fazer nada de extraordinário mas aproveitando extraordinariamente a companhia um do outro. E assim, transformámos o nosso "Valentine's Day" num "Valentine's Weekend".

Concluindo... sim, o Dia dos Namorados merece ser celebrado. Mas eu tenho cá para mim que não existe um dia para celebrar o Amor. Existem 365 em cada ano, e nós devemos escolher, de acordo com a vida que levamos,a quantidade deles aos quais podemos dar um ênfase maior. Eu seria muito mais feliz se pudesse dar todos os dias à minha história de amor, o ênfase que merece. Não sendo possivel, tento recheá-la com pequenas coisas boas no quotidiano. E assim, quando chegam os "dias dos ênfases", há algo realmente extraordinário a celebrar, cultivado por essas "pequenas coisas boas" que juntas se traduzem em "grandes coisas extraordinárias".