Finalmente vejo uma evolução positiva naquela minha turma "menos fácil". Na aula da semana passada já tinha reparado melhorias, mas pensei que pudesse ser só um "dia bom" (é para terem noção da minha falta de fé)... mas hoje confirmei que há realmente melhorias. E não falo a nivel de dança, mas sim de atitudes que, por consequência, lhes dá um melhor desempenho.
Hoje até me vieram as lágrimas aos olhos por finalmente ter conseguido estratégias "não forçadas" para chegar até eles. Já me sentia realmente desesperada, porque pensei já ter experimentado todo o tipo de abordagens possíveis, algumas até que nada tinham a ver comigo, e nada funcionou. Eles não me facilitaram a vida de todo, e como teimosa que sou por Natureza, também não os deixei, nem por um segundo, levar a melhor. Agora já consigo dar uma aula dita "normal", feita de dança e respeito. E não preciso de fazer o papel de "bruxa má" que tanto medo tenho de ser para os meus alunos (falha profissional, eu sei... peço desculpa por não conseguir ser a má da fita para as crianças) Sou apenas a professora, com quem eles (finalmente) sabem que podem contar, mas que também tem de ser respeitada do mesmo modo que os seus outros professores/educadores (sim, porque há diferenças). Dançar é uma festa, mas aulas de dança não deixam de ser aulas. E eles estão finalmente a chegar a essa conclusão, depois de 4 meses de "aulas do Inferno".
Para todos os efeitos, eles estão finalmente a crescer, e eu estou a crescer com eles. Agora já não me sinto uma má professora, mas sim uma "professora em formação", e eles, de certo modo, são os meus formadores mesmo sem saberem. Obrigado, meus pequenos Diabos. Ainda vamos a tempo de fazer boa figura no espectáculo do Dia Mundial da Dança :)
Eu sei...ando desaparecida. Sosseguem, que não tem sido por preguiça ou falta de interesse. Tem sido mesmo por falta de tempo, pelo regresso à faculdade, pela continuação do trabalho como professora... e também devido ao lazer.
Como sabem, na última sexta-feira celebrou-se o Dia dos Namorados (e o dia dos solteiros/encalhados/love haters que se traduzem em pessoas azedas com uma pontada de inveja). Eu cá não sou muito apologista do exagero comercial que se começou a dar a este dia, cheio de prendas, cupidos e corações. Mas sou muito apologista de celebrá-lo com momentos a dois. E por isso mesmo, eu e o João fomos iniciar a nossa celebração na sexta-feira passada, como tantos outros. Vestimo-nos todos "pipis" e fomos jantar ao Parque das Nações, a um restaurante denominado "A Cascata", onde comemos super bem, pagámos pouco e ainda tivémos direito à oferta de uma vela em forma de coração à saída, igual à que tivémos a arder na nossa mesa durante toda a refeição.
Depois do jantar, seguimos para o Casino Lisboa, onde assistimos à peça de teatro "Pobre Milionário" que, by the way, está muito boa e aconselhamos vivamente.
Como não nos apeteceu que esta "celebração" terminasse dia 14, passámos o Sábado e o Domingo (15 e 16) de um lado para o outro, em passeio, juntos, sem fazer nada de extraordinário mas aproveitando extraordinariamente a companhia um do outro. E assim, transformámos o nosso "Valentine's Day" num "Valentine's Weekend".
Concluindo... sim, o Dia dos Namorados merece ser celebrado. Mas eu tenho cá para mim que não existe um dia para celebrar o Amor. Existem 365 em cada ano, e nós devemos escolher, de acordo com a vida que levamos,a quantidade deles aos quais podemos dar um ênfase maior. Eu seria muito mais feliz se pudesse dar todos os dias à minha história de amor, o ênfase que merece. Não sendo possivel, tento recheá-la com pequenas coisas boas no quotidiano. E assim, quando chegam os "dias dos ênfases", há algo realmente extraordinário a celebrar, cultivado por essas "pequenas coisas boas" que juntas se traduzem em "grandes coisas extraordinárias".
11 meses contigo. 11 meses de puro amor, daquele amor que nem um vendaval destes consegue levar. O que é nosso, já nada nem ninguém nos tira. Foste (e és) o melhor que me podia ter acontecido, e eu Amo-te. Amo-te mesmo, de amar com o coração fora do peito, a transbordar de tudo o que de bom existe. Fazes de mim a mulher mais feliz do mundo, e hoje mais uma vez quero agradecer-te por isso. Espero estar a ter o mesmo efeito em ti... quero acreditar que sim, já que me fazes questão de dizê-lo todos os dias. Já sinto que muito fica por dizer nestas pequenas homenagens que NOS faço, mas realmente chego a um ponto em que as palavras me faltam. Já nenhuma existente no dicionário pode descrever a imensidão disto tudo, que nos rodeia. Portanto o restante que me ocorrer, fica para te dizer ao ouvido.
Parabéns a nós meu amor :') Escusado será repetir que quero mais mil ao teu lado, repletos desse teu sorriso lindo que te é tão característico <3
Hoje fui com a minha mãe saborear mais uma das grandes peças do grande senhor do teatro, Filipe La Feria. Se pudéssemos, estaríamos enfiadas à porta do Politeama todos os fins de semana, mas infelizmente os bilhetes estão a preços demasiado elevados para tal luxo. Tudo bem, nós compreendemos que têm de salvar o teatro. E sinceramente, apoio que seja desta mesma forma, porque se há algo por que não me importo de dar dinheiro é pelo teatro de boa qualidade. É dinheiro bem gasto, já que o La Feria sempre soube prezar pela qualidade, pela grandeza e pelo talento dos que envolve nas suas criações. Portugal havía de pagar aos verdadeiros artistas (repito, aos verdadeiros... não ás fofas que saem da casa dos Segredos e dizem que são uma grande merda no mundo das artes) da mesma maneira que pagam aos futebolistas. As palmas já existiam nos palcos antes de se saber sequer o que era uma bola. But anyway... passando à frente, e indo directa ao musical de hoje, "A Grande Revista à Portuguesa" está assim qualquer coisa de extraordinário. Se há forma de relembrarmos o porquê de amarmos o nosso país, está lá... e se há forma de relembrarmos o porquê de o odiarmos nestes dias que correm, bem... isso também lá está. Esta é uma obra de "amor e ódio", de "orgulho e preconceito", de "passado e presente" sobre a alçada do nosso Portugal. Tudo representado de forma extraordinariamente bem distribuída, brincando com o que se deve brincar e comovendo quando se deve comover.
Eu fiz a audição para bailarina deste musical, o ano passado. E infelizmente, não me calhou a mim a sorte de fazer parte do corpo de baile, mas os que ficaram levam daqui os meus parabéns pela prestação, e o coreógrafo leva daqui um "hands up" por coreografias finalmente a tocarem a inovação sem perder a essência do que é uma Revista à moda portuguesa.
Ah! E quero enviar daqui também um big abraço (vamos fingir que eles sabem que eu existo) à Vanessa, à Marina Mota, ao Rui, ao Ricardo Castro e ao João Baião não só pela entrega e profissionalismo, como também pelas gargalhadas e lágrimas que me fizeram correr ao longo daquelas 3 maravilhosas horas.
Como já deu para entender, venho fascinada. As revistas portuguesas, os musicais e principalmente as obras do La Feria sempre tiveram este efeito em mim. Desde os meus 10 anos que ando nisto como espectadora. A ver se ainda vou a tempo de passar a elenco :) Bastava isso, e eu já me sentiria a bailarina mais realizada do Mundo. Amo fazer televisão, mas estes palcos lisboetas (Politeama, Tivoli, Parque Mayer) serão sempre o meu amor maior.
Há momentos que me (re)lembram porque escolhi ser artista. Este foi um deles. E seja qual for o caminho que me espera, o meu coração pertencerá sempre aos palcos.
A minha turma de Hip Hop Kidz na Academia Dance Etc começou do zero em Setembro. Eu era nova lá, assim como a modalidade. Comecei com 3 fieis alunos, que se mantêm a adorar e a evoluir. Mas neste momento, em vez de 3, são 12! Uma turminha muito "sui generis", cheia de miúdos diferentes no que toca a personalidades e a idades, mas todos com um espírito enorme de companheirismo para os que chegam, os que apenas experimentam ou os que lá se mantêm.
Estou muito orgulhosa do trabalho que tenho construído naquela academia, que é também, já de si, maravilhosa pelo seu trabalho e pelos professores e alunos que a enriquecem. Espero poder continuar lá durante muito tempo :)
Para quem não conhece aqui está: http://www.danceetc.pt/
Situa-se em Campo de Ourique, e o autocarro 774 pára mesmo na rua onde a academia se situa. Existem muitas modalidades que podem experimentar, sem compromissos.
Quanto ao Hip Hop Kidz, neste momento está a decorrer todas as 6ªs feiras das 18h ás 19h :)