- saiam à rua com aquela indomentária que vos faz sentir outras;
- continuem a cuidar dos vossos como se da própria vida se tratasse;
- continuem o "gossip" que faz parte de nós, mas de forma saudável. Não queiram ser aquela em quem ninguém confia, porque nada é menos atraente do que uma mulher em quem não se pode confiar;
- Se têm uma profissão onde o sexo masculino está em maioria, mostrem que a quantidade não significa qualidade;
- Usem a vossa força com subtileza;
- Divirtam-se com as vossas amigas, sem se sentirem culpadas de deixar o namorado/marido/viasdefacto sem vocês por umas horas;
- Queiram atenção, mas nunca a dependência;
- Em confronto com aquelas bicthes que vos tiram do sério, gritem... POR DENTRO. E sorriam, por fora ;)
- E ainda a propósito das bicthes, se alguma se quiser fazer ao vosso namorado, well... não façam uma cena. Apenas mostrem, lindas e maravilhosas, quem chegou primeiro;
- Se vos apetecer chorar, chorem... não guardem para dentro. Faz-vos mal;
- Deixem as inseguranças na almofada e sejam as leoas do dia-a-dia;
- Sejam superficiais, de vez em quando. Mimem-se, comprem uma peça de roupa, façam uma manicure, vão jantar fora, vão dançar. Já dizia a Carrie Bradshaw "When I first moved to New York, I bought Vogue instead of dinner. I just felt it fed me more." Por vezes, sabe bem pensar apenas em prol de nós mesmas. Mesmo que seja muuuito de vez em quando;
- Façam uma alimentação saudável, mas permitam-se a comer o maior hamburguer que existir no MacDonalds, nem que seja uma vez por mês;
- E por falar em alimentação, deixem-se de dietas malucas com intenções de serem perfeitas. Temos de começar a aceitar-nos umas ás outras e a nós mesmas, com as curvas que temos;
- Deitem fora as amizades e os amores intoxicados pelo tempo e pelos erros.
Acima de tudo, nunca deixem de ser VOCÊS e RESPEITEM-SE para serem também respeitadas.
Eu vou tentar seguir os meus próprios conselhos (acreditem, tenho muito trabalhinho pela frente). Acompanhem-me ;)
E pronto... a modos que agora tenho daquelas coisas fofinhas que hoje em dia parece que toda a gente tem na boca. E se por um lado estou a dar em maluca por não conseguir comer nada por causa das dores, por outro lado sinto-me nas nuvens por ter dito adeus ao Dental Expander, por já falar como uma pessoa normal e por já não ter a lingua em vias de suicídio.
Este é mais um desafio, com duração de, no mínimo, dois anos. Que venham eles!
Bem... a ver se é desta que escrevo este título pela última vez, for christ sake. No dia em que me colocaram este aparelho metálico do demónio, disseram-me que nem profecia: 2 meeeeeses. Então vá da Joana levar os dias a fazer um "check" no calendário, pacientemente (palavra rara em mim) durante essas 8 semanas que, by the way, foram a pior aventura de sempre.
Ora que chego ao dentista no dia D, feliz e contente por ter mantido a língua inteira (sim, porque intacta já não fui muito bem sucedida), quando me dizem QUE... o meu outro aparelho (aquele normal, que as pessoas estão habituadas a ver umas nas outras) ainda não chegou lá dos USA (não sei para que é que tenho conhecidos a tirarem os cursos para fazerem estes pedaços de alegria bocais aqui em Portugal) e que, portanto, não será possível retirar o Dental Expander, "não vão os dentes querer retroceder o processo feito até aqui". Então a Joana foi embora do dentista a espumar de raiva, por mais duas semanas daquilo. E aguentou, firme que nem leoa. E chega então de novo o dia D, em que inicío a sessão com uma magnífica meia hora sentada com uma estagiária a tentar, com toda a força que lhe vinha do braço, arrancar-me (é mesmo a melhor palavra) o aparelho da boca para colocar o outro. Como estava com dificuldades, chamou a dentista (a REAL dentista), que lhe disse que eu não poderia retirar o Dental Expander e colocar o aparelho SEM ANTES... retirar os dentes do siso. E aí, meus caros, aí a Joana explodiu de vez. Chorou de frustração que nem uma vaca ofendida, até casa. Primeiro, porque levei com meia hora de dores sem fundamento, com a outra a fazer braço de ferro com o fucker do D.E agarrado que nem cimento aos meus dentes; depois, porque me anunciaram mais dois meses com este Inferno dentro da boca (portanto, o dobro do prometido inicialmente); e depois, porque tinha de passar por outro inferno em paralelo, que seria o de arrancar aquele dente do siso incluso (e acerca disso, vocês já bem sabem como foi).
Well, chegou o momento! Depois de sobreviver a tudo isto (vamos ignorar a minha mariquice aguda e imaginar esta frase acompanhada da banda sonora de um filme de acção) vou, finalmente, tirar o Dental Expander do céu da minha boca e colocar o dito aparelho normal, que me trará novas dores de cabeça (literalmente) MAS que me permitirá falar finalmente como uma pessoa normal e voltar a sentir o gosto da comida e o céu da minha boca, sem o qual vivi durante estes fatídicos 4 meses e meio. E agora dizem-me: "E se eles voltam a ter algo para impedir-te de fechar este assunto?". Bem, eu respondo como pessoa desesperada que já me sinto: À terceira é de vez.Se não for, acabem já com a minha dor, espetando-me um murro bem assente na boca, please. Os dentes endireitam que é um instante.
Este ano não achei que houvesse um vestido que me enchesse as medidas, daqueles de me fazer chamar "vacarrona" a quem o usasse, num acto de pura inveja feminina.
Mas vá... tivesse lá eu corpo pra vestir qualquer um destes (que não tenho, excepto para um ou outro), e também ia assim para os Óscares:
As pessoas saem à rua todas mascaradas e prontas para a brincadeira. É engraçado e saudável tirarmos alguns dias para despirmos os nossos "Eus" e ser outro alguém, ou para sermos simplesmente ridículos e rirmo-nos de nós próprios e dos outros, porque nesses dias a sociedade não julga. Acho que é esse o verdadeiro conceito do Carnaval: não julgar, entrar na onda, num escape ao real; deslizar para fora do quotidiano; rir à gargalhada, em conjunto; dançar daquela forma que, normalmente, julga-se insanidade; dar um pouco de cor às nossas caras, sempre maquilhadas e tratadas a rigor;
Não se trata de esquecer o que há de mau nas nossas vidas, mas sim fazer pouco disso.
O Carnaval pode-se resumir à acção de "BRINCAR". Algo que deveria ser tão óbvio para nós todos os dias, que é tão saudável, tão estimulante e uma forma tão produtiva de comunicar com os outros... mas que não passa de uma acção que deixamos apenas para as crianças gozarem no dia a dia... tudo porque, algures no Tempo, alguem decidiu estipular que "brincar não é para os adultos".
Então nós, meus caros adultos, nós esperamos. Esperamos por estes diazinhos dedicados ás máscaras para nos podermos juntar à brincadeira. Já não é mau de todo isso ainda acontecer. Portanto, é tirar o maior proveito disso e das duas uma: colocarmos as máscaras... ou tirarmos a que temos todo o ano ;) Depende do entender de cada um!
E em tom da tão afamada brincadeira, amanhã à noite serei capaz de voar e tornar este mundo melhor, apenas com um toque de magia.
(e já que a imaginação ainda não paga imposto, também serei capaz de transformar em sapos todos aqueles que me querem mal a mim e aos meus!)