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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Dom | 03.08.14

México, day 6# Azúcar, Tequilla y Sal

No dia seguinte ao Parque Xcaret, acordámos pela primeira vez com a sensação de não termos dormido nada. No entanto, não houve tempo para queixumes, pois tínhamos, naquele dia, aquela que seria a nossa última excursão por terras mexicanas. 

Saímos do Resort por volta das 9h, de rastos. A nossa "orientadora" (neste caso, o termo Guia não se aplica), que tinha uma energia que chegava e sobrava, só gritava "VAMOS PARA LA FIESTA, CHICOOOOS", e nós a meter as mãos à cabeça e a pensar por que raio tínhamos agendado aquele maldito passeio.

Para entenderem o que nos esperava, aquela excursão intitulava-se "Azúcar, Tequilla y Sal". Consistia num dia dentro da Bahia Petempich, uma reserva natural cercada por lagoas de água cristalina e manguezais, e parte do segundo maior sistema de recife de corais do mundo.

Durante a manhã, fizémos Snorkel num recife profundo, onde a principal atracção foram a formações de corais vivos. Comprámos uma máquina descartável aquática para registar alguns desses momentos dentro de água, mas ainda não temos as fotografias em nossa posse.

 

 

 

Nunca nenhum de nós tinha feito Snorkel, e achámos que seria uma experiência interessante que não teria o mesmo sabor em Portugal, e por isso aproveitámos. Seguimos para o Mar num barco a motor, onde recebemos as informações e as regras dos guias e saltámos para dentro de água. Adorei a experiência, principalmente quando pude ter nas minhas mãos uma estrela do mar... no entanto, não voltaria a repetir. 

Estivémos em mar aberto por cerca de 45 minutos. Quando o tempo estava a chegar ao fim e vim ao de cima, apercebi-me de que não estava muito bem disposta. A ondulação, o meu cansaço do dia anterior, o facto de estar há tanto tempo a respirar pela boca e os óculos a fazerem pressão na minha cabeça, aliados, deram conta do meu estômago. O João também não estava muito bem disposto, e pior ficámos quando uma das raparigas do nosso grupo decidiu vomitar ali mesmo.

Regressámos ao barco e fiquei ainda mais zonza. Ainda tínhamos mais uma paragem de meia hora num recife menos profundo, onde teríamos contacto com imensos peixes de todas as cores, mas decidi que seria melhor não voltar a mergulhar. Os guias, que foram uns amores, disseram que não valia a pena ficar a aguentar a indisposição no barco. Voltaram atrás e deixaram-me a mim, ao João, à rapariga que vomitou e ao seu namorado, na praia onde iriam ter mais tarde. Foi a melhor decisão que tomámos, porque pudémos descansar um pouco a cabeça, recarregar baterias e relaxar.

 

 

 

 Cerca de 50 minutos depois, todos os grupos voltaram a terra, e foi hora de almoçar no buffet do nosso clube de praia exclusivo. O resto da tarde foi passado naquele lugar, onde tivémos direito a uma banda cubana ao vivo, a jogos tradicionais (que vá... foram adaptados, de forma a meter bebidas alcoolicas pelo meio) e até a aulas de dança na areia, dadas por um cubanito jeitoso!

Foi uma tarde bem passada de convívio e descontração, onde a animação esteve sempre garantida e as tequillas estiveram sempre a chegar e a ser aviadas que nem água!
 

 

 

 

 

 Ao final da tarde, regressámos ao Resort e aproveitámos o resto do dia pela piscina. À noite, descemos até à Hacienda Doña Isabel para comprar os "souvenirs" que faltavam e dar uma vista de olhos no comércio daqueles lados.

 

 

 

 

 

 Apesar de termos adorado o dia, já tudo nos soava a despedida... uma pequena sensação de nostalgia começou a invadir-nos, nessa noite.