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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Ter | 05.08.14

O segredo para aproveitar um Agosto cinzento

No último Sábado, eu, o João e mais dois amigos decidimos ir passar uma manhã a fazer Canoagem. Apesar de termos visto na metereologia que as previsões eram de chuva e vento, decidimos arriscar. Iniciámos na Praia Fluvial da Valada (Cartaxo) e fomos sempre a remar até à Ilha do Cavalo. Foi super divertido, e acima de tudo... puxado! Duas horas naquilo, apenas com duas pausas de 10 minutos, deu numas belas dorzinhas nos peitorais (sim, vá, doem-me as mamas! Riam-se ás minhas custas).

O "guia" disse-nos que o tempo assim, ventoso, nublado, a chuviscar, e ao mesmo tempo, ameno (sem grandes frios ou calores) reuniam as condições climatéricas mais favoráveis para experienciar a Canoagem... e de facto, pudémos concluir isso quando o Sol se abriu por 10 minutos e começámos a sentir dificuldade em exercer esforço ali à torreira, rodeados de água e sem nos podermos atirar a ela.

 

Portanto, meus amigos, se por acaso houverem mais dias cinzentos este Agosto (rezando para que não, mas prevenindo), já sabem.. Vão até ao Cartaxo com os vossos amigos, e metam-se dentro de um Caiaque! Para além de ser divertido e barato, ainda queimamos calorias, o que não acontece se ficarmos a lamentar-nos do nosso Verão de merda, sentados no sofá a comer bolachas.

 

Ter | 05.08.14

México, day 8# Último dia... e regresso a casa

Acho que quando cheguei a este último dia, não estava bem a assimilar a situação. Para já, não estava a mais bem disposta deste mundo (digamos que aproveitámos bem a última noite), e depois porque não sei como dizer Adeus a um lugar que em tão pouco tempo, nos deixou tantas (boas) marcas... um lugar ao qual sabemos, à partida, não poder voltar (há que continuar a conhecer novos pedaços de Mundo, certo?).

Depois de um dia agridoce a tentar aproveitar os ultimos momentos, eis que é hora de ir para o aeroporto... uma parte que me deixa sempre particularmente nervosa, pelo medo de algo não estar nos conformes. Felizmente, e apesar do tempo que demorámos para fazer o Check-in, tudo correu bem e ainda tive tempo de ir ao Starbucks, onde a empregada achou um piadão a como o tão conhecido nome "Juana" se pronunciava na nossa língua.

O voo já não foi tão divertido assim... em primeiro lugar, porque nos deram lugares no avião em que não estávamos ao lado um do outro, mas sim à frente e atrás. E mesmo de rastos, não dormi a merda da noite toda. A comida, como era daqueles lados do México, era intragável. Ao contrário do outro voo em que o ar condicionado ia potente, ali mal se sentia, e portanto sentia-me abafada. E claro que, perante estas condições, a boa da Joana ficou com uma boa birra que misturava a fome, a falta de descanso e a falta de comodidade, e que trouxe por consequência muitos enjoos, uma bruta dor de cabeça e um desespero enorme para sair dali. Felizmente que desta vez o voo foi direto e foi duas horas mais "pequeno".

Aquelas "horas do demónio" foram a única forma de eu dar graças a Deus, quando cheguei a Portugal. Lá já nos esperava a mãe do João, que nos levou para casa dele para almoçar e descansar. Ao final da tarde voltei para casa e dormi a noite toda, ainda que com um pouco de febre que não sei de onde apareceu.

 

Posso dizer que foi a viagem da minha vida (por enquanto!). Da nossa, aliás :) Pela companhia, pela distância, pela tão diferente cultura, pela qualidade da estadía, pelo "fuego" que se sente transbordar da alma daqueles povos, pelo facto de me ter conseguido tirar da cabeça todas as preocupações... por tudo! 

Sabia à partida que ia gostar do México... só não pensei voltar de lá apaixonada!

 

Quero agradecer inteiramente ao melhor namorado do Mundo, que teve a ideia, e que NOS ajudou a proporcionar tudo isto. Amo-o, cada vez mais, e esta experiência só nos tornou mais fortes, juntos <3

 

 

 

 

Ter | 05.08.14

México, day 7# Realização de um sonho antigo

Naquele que sería o penúltimo dia no Resort Grand Bahía Príncipe, estava agendada a concretização de um pequeno sonho, que tinha desde pequenina: nadar com golfinhos. Morria de inveja das crianças que tinham a oportunidade de lhes tocar, no Jardim Zoológico. E quando soube do programa de "Nadar com golfinhos" no Zoomarine, tratei de pesquisar sobre o assunto, mas achei uma exurbitância de preço, para a meia hora que nos proporcionavam. Assim, quando cheguei ao México e me apercebi de que havia esse mesmo programa com uma duração maior e a um preço mais barato, vi que ali tinha (finalmente!) a minha oportunidade. O melhor de tudo é que ainda conseguir MAIS barato do que estava, com muito jeitinho para regatear um preço justo por fazermos um número maior de excursões do que a maioria das pessoas.

E portanto, naquele maravilhoso Domingo, tomámos o pequeno almoço no GBP Tulum e dirigimo-nos ao Definário, que se encontrava nessa mesma Villa. O João, que não fazia questão de gastar dinheiro naquela experiência, deixou-se ficar para observar, tirar fotografias e fazer vídeos.

Foi uma experiência maravilhosa que jamais irei esquecer! Os Golfinhos são animais extraordinários, que transmitem confiança, simpatia e até uma certa infantilidade, o que os torna ainda mais amorosos. Eu "fiquei" com o Maxi e o Diego. Aprendi um pouco mais sobre eles a nivel teórico, fiz-lhes festas, fiz manobras que vemos nos espetáculos do Zoo, e com uns óculos de Snorkel, pude nadar com eles e acompanhá-los debaixo de água. 

Foi maravilhoso :') tive pena que a zona não tenha sido a mais estratégica para fotografias tiradas à distância, mas ainda assim tenho algumas que, apesar da qualidade, terei sempre para me aquecer o coração. O João também conseguiu uns quantos mini-vídeo, um deles de uma beijoca que recebi do Diego, e portanto fiquei satisfeita na mesma.

Depois de almoçarmos com os nossos novos amigos, rumámos ao quarto para começar a organizar algumas coisas para o regresso. Foi uma depressão tal, que desistimos e fomos até à praia... aproveitar a tarde e dizer Adeus.