Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Seg | 11.08.14

Camping Galé 2014

E assim se passou outro fim-de-semana, no Parque de Campismo da Galé, com eles. 

Eles, os que me tiram do sério, os que me chamam de "Pita" e "Bailarina Azias", mas também os que me fazem rir a todas as horas.

 

Obrigado por mais um ano disto <3

 

 

 

Seg | 11.08.14

Dias que nos abalam

- Hoje fui dar duas aulas de Hip Hop, como voluntária, a uma Colónia de Férias para crianças de risco, a convite das minhas queridas amigas "de outras (an)danças", Joana e Cláudia. Primeiramente, algumas das situações que observei foram um grande choque. As deficiências (mentais e físicas) aliadas à falta de condições básicas de vida e a famílias desagregadas, foram em suma o que pude saber e observar. Depois, e em poucas horas, transmitir-lhes um pouco do que é a Dança tornou-se numa experiência intensa, que fico feliz por ter vivenciado. No entanto, deixou-me com vontade de trazer todos comigo e fazê-los sorrir, não só numa aula como para o resto da vida. Saí de lá sem conseguir parar de pensar no regresso daqueles miúdos aos lugares a que chamam de "casa", sonhando e rezando para que os próximos 365 dias passem depressa para serem felizes por mais 10, ao voltarem àquela Colónia.

 

- Regressada a casa, deparei-me com a notícia de que um colega/conhecido meu, com os seus 20 e poucos anos (e já com uma carreira extraordinária como ginasta e professor) enfrenta agora um Cancro. Não consigo entender como é que uma pessoa tão ativa fisicamente, tão saudável (aquelas refeições que posta no Instagram deixam-me sempre a pensar como é que não fica com fome), tão nova, tão íntegra... é sujeita a isto de repente, sem dó nem piedade, transformando tudo aquilo que faz e conhece num "stand by" que terá como nome próprio a quimioterapia.

 

É em dias como o de hoje que é impossivel não deitar uma lágrima de revolta... Faz-me sentir até tentada a questionar a existência de um Deus.

Por eles (os descritos acima), não o farei.

 

https://www.youtube.com/watch?v=VSTGhKsvqkE

 

 

 

Seg | 11.08.14

Hopeless mode

 

 

 

É o problema de não me focar apenas num objetivo só.

É o problema de uma auto-estima do tamanho de uma ervilha.

É o problema de um pessimismo abismal.

E é principalmente o problema de não querer transformar uma profissão em algo que se FAZ, mas sim em algo que se É..

 

Ás vezes apodera-se de mim um sentimento de derrota tal, que é capaz de me tirar o fôlego e de me partir o coração em pedaços.