Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Sab | 31.01.15

Orgulho crescente

O meu irmão sempre foi a maior prenda que os meus pais me deram. Tinha 10 anos quando ele nasceu, e portanto vivi muito todo o seu crescimento. Hoje em dia, é um rapaz de 13 anos e não consigo entender como é que o tempo passou tão depressa e como é que não tive tempo de me despedir daquele bebé de bochechas gordas e olhos grandes que outrora foi. Pensei que fosse eternamente assim... mas cresceu à velocidade da luz. (Imagino que isto seja um terço do sentimento que nutre uma mãe por um filho. E em conclusão a isso, penso vezes sem conta se terei arcaboiço emocional para um dia ter um filho meu).

Bem... tudo isto para dizer que ontem o meu homenzinho de 13 anos (aquele bebé que eu quero continuar a acreditar que existe bem lá no fundo da sua essência) foi mais uma vez homenageado pelas suas excelentes notas e extraordinária prestação no passado ano letivo. Desde que entrou para aquela escola, todos os anos tem tido lugar numa Gala de Honra para receber o seu merecido diploma. E eu, como irmã mais velha, sinto um orgulho enorme. Cada vez maior, todos os dias. Não tanto pelas notas que teve/tem, ou pelos trabalhos excelentes que faz... Mas sim pelo lutador que é. Pelo esforço, pelo empenho que coloca em tudo aquilo a que se propõe a fazer. Falo da escola, como falo do resto. Hoje em dia (e cada vez mais) as crianças estão a entrar em modo automático, com disciplinas sem fim, trabalhos que não lembram a ninguém, critérios de avaliação ridículos... tudo dificuldades desnecessárias, agravadas ainda por toda a confusão, desprezo e frustração que existe em volta da profissão daqueles que os ensinam.

E perguntam vocês: essas dificuldades desnecessárias de que falas e que as crianças têm cada vez mais... são dificuldades em quê? Ter boas notas?

Não, meus amigos. Falo nas dificuldades em ser aquilo que realmente são: Crianças. Adolescentes. Com escola, mas vida fora dela. Com os seus hobbies. Os seus interesses. As suas relações.

Repito: o meu irmão é um orgulho crescente. Pelo "sangue, suor e lágrimas" que coloca nas suas obrigações para obter bons resultados, por nunca se contentar com pouco e ir à luta por mais... e ao mesmo tempo, por ter a capacidade de se manter são e viver a sua vida. (relembrando... tem apenas 13 anos)

Mano, mais do que ninguém, mereces esse Diploma e reconhecimento. Para mim, sejam notas excelentes, boas ou medianas (más é que não aceito :P), és e continuarás a ser o meu orgulho. E se um dia não colecionares os 5's necessários para receber o convite para a Gala (ridículo, não é?), pensa apenas que quem não vencer pelo talento, vencerá pelo esforço. E tu vencerás de certeza, de uma maneira ou de outra.

 

IMG_3707.JPG

 

 

 

 

Sex | 30.01.15

Work in progress

Pois é, já estou a meter em prática mais um dos "Must do" que tracei para 2015: melhorar o Palavra de Bailarina.

Como tal, ficam já a saber que lá para meio de Fevereiro (espero eu), esta minha barraquinha terá toda uma nova "cara". Toda ela mais bonita,organizada... e ainda assim, a manter o seu registo informal. Estou a trabalhar com duas pessoas no sentido de tudo acontecer pelo melhor. Com esta mudança, mais uma ou duas virão por acréscimo.

Só coisas boas. Esperem para ver :)

(continuarei a escrever por aqui durante o período da renovação, portanto sintam-se à vontade para continuarem a "bater a esta porta" quando quiserem!)

 keep-calm-it-s-a-work-in-progress.png

 

Qua | 28.01.15

Achas que sabes... dar audiências?!

Perdoe-me a SIC, porque está a tentar divulgar a Dança num país onde a mesma ainda não tem o peso que deveria ter. E portanto, está a ajudar todos os bailarinos e professores de dança de Portugal a serem valorizados pelo seu trabalho. Mas tenho de dizê-lo (escrevê-lo): estou mega desiludida com a produção do "Achas que sabes Dançar". Porque é que tudo tem de girar à volta de audiências? Vejo bailarinos extraordinários a serem sujeitos à coreografia de grupo, ou a nem sequer ter oportunidade para tal... quando outros, nitidamente sem a mínima formação ou versatilidade, chegam mais longe porque têm uma história de vida de fazer chorar as pedras da calçada, ou porque são tão cromos, tão cromos, tão cromos que merecem fazer rir a malta mais um bocado. 

Fico danada. A sério que fico.

 

Sex | 23.01.15

Eu sei, eu sei...

... Ando completamente desaparecida do Palavra. Perdoem-me. Entre a gripe grave (e manhosa, devo acrescentar) do meu irmão, o trabalho e o novo projeto que tenho em mãos, não tem sido difícil... tem sido impossível!

Retomarei com post's (minimamente) decentes muito em breve.

Obrigadinho pela compreensão :)

 

Pág. 1/3