Mãos destruidoras
Já por duas vezes desabafei aqui sobre os azares que me tem trazido a minha máquina fotográfica praticamente nova. O que vocês não sabem é que, antes de 2015 começar, não foi só a máquina fotográfica que avariou nas minhas mãos.
No espaço de três ou quatro meses, foi com os porcos: a minha máquina fotográfica (duas vezes), o meu tablet (duas vezes), o microondas do meu namorado, o secador de cabelo da mãe do meu namorado (imaginam tal vergonha?), o meu Ipod (que já durava há cinco anos sem qualquer problema), o meu carro, o meu computador, a máquina de lavar loiça dos meus pais... e até mesmo o meu telemóvel e o comando da minha televisão tiveram uma paragem cerebral mínima mas que, com tanto acontecimento do género, me fez passar da marmita. Relembro que tudo isto foi depois de tocar/mexer nos aparelhos eletrónicos respetivos.
O pessoal já anda numa de gozar comigo e de dizer que sou uma gaja cheia de electricidade, e que não posso tocar em mais nada. E eu, de facto, começo a sentir necessidade de escrever uma cartinha para Hogwarts a perguntar se, eventualmente, a minha admissão na escola ficou perdida entre corujas.