Setembro é sempre um mês de renovação. É, para a esmagadora maioria, uma espécie de novo ciclo que inicía. E isso, em alguns casos (no meu, como não podia deixar de ser) pode tornar-se motivo de stress e ansiedade.
Para acalmar esse sentimento, hoje decidi dar um passeio à beira da praia e apreciar o belo pôr-do-sol na companhia de uma das minhas melhores amigas. Aproveitei e estreei um dos maravilhosos colares de prata à venda na Bluebird , da marca UNIKE e da coleção "Five wishes". Ia um pouco mais coberta do que ultimamente tenho andado, com calças de ganga e um Kimono, porque o frio ao final da tarde já começa a apertar (lá se vão as tão maravilhosas noites de Verão :()... pelo que achei que um colar mais simples e feminino daria um toque perfeito ao visual e me deixaria a zona do peito "leve" e, ainda assim, com um pormenor que faria toda a diferença.
O meu colar da coleção "Five Wishes" da UNIKE tem duas pequenas e lindas medalhas que se complementam maravilhosamente bem: um coração em prata dourada (com a palavra "Love" inscrita) e uma chave. Cada vez mais adoro a junção do prateado com o dourado em bijuteria, dá toda uma nova dinâmica às peças, já para não falar da sua versatilidade. Tal como o usei num passeio de final de tarde para complementar um "look" já com demasiado padrão, também poderia perfeitamente ser usado num evento mais formal. Num casamento, em que "O amor é a chave para tudo" então, sería só p-e-r-f-e-i-t-o!
No meu caso, toda eu sou "coração na boca" (signo caranguejo... não há volta a dar) e tenho uma chave tatuada no braço... Por isso, não poderia haver colar mais indicado!
E vocês, o que acham dele? Podem ver todas as peças lindonas da Unike (inclusive todas as outras da coleção "Five Wishes") no site BLUEBIRD :D Espreitem e digam-me qual a vossa preferida!
O que aprendi com esta "moda" da solidariedade para com os refugiados foi:
- Que há dois lados (e ambos têm nomes à altura) : Os hipócritas e os egoístas.
- Que eu faço parte dos egoístas, porque sou da opinião de que este país tem tantas condições para receber mais malta como eu tenho condições de parir um elefante pelo cu (desculpem-me a comparação);
- Que outros fazem parte dos hipócritas porque opinam de que a nossa desgraça em nada se pode comparar à desgraça deles e que por isso somos obrigados a pôr a nossa desgraça de lado para amparar a deles;
- Que os egoístas têm a fama de não querer ajudar o próximo;
- Que os hipócritas têm a fama de só querer ajudar agora, que as redes sociais decidiram bombardear-nos com moralismos;
- Que os egoístas não estão a par das suas obrigações enquanto cidadãos;
- Que os hipócritas estão tão a par, que farão de tudo para desejar as boas-vindas a estas pobres vidas e farão de tudo para as ajudar.
- Que os egoístas acham que os hipócritas são na sua grande maioria pessoas que vivem bem e que têm à sua volta quem vive bem ou de forma razoável... pessoas que não tiveram dificuldade em arranjar trabalho e que secalhar não têm a visão de Portugal na actualidade tão actualizada quanto deviam.
- Que os hipócritas acham que os egoístas são, na sua grande maioria, uns ressabiados e ignorantes que não sabem analisar questões de cariz político e económico;
- Que entre hipócritas e egoístas, a lacuna nos skills de interpretação são graves e podem ferir susceptibilidades;
(E de um modo mais pessoal, também tirei outra pequenina conclusão):
- Que as teclas do computador/telemóvel são usadas de forma ardente muito mais depressa para vir criticar e contrariar a opinião do outro, do que para parabenizar ou congratular.
Volto a repetir que sou dos egoístas. E que a minha opinião não muda. E que daqui a um ano falamos (todo o latim que eu poderia ter usado para "defender a minha tese" já o gastei via facebook, infelizmente.) Cansei. Deixo-vos com um artigo de quem, a meu ver, sabe o que diz. À falta de credibilidade nas minhas teorías, aí têm (já disse que é feio substimar alguém só porque é da área da Dança e não de outra área intelectual qualquer, mas posso lá eu mudar mentalidades)
Há quem me chame louca, há quem diga que não irei aguentar... e depois há aqueles que têm razão e dizem que não vai ser fácil, mas que não é impossível.
Eu cá às vezes penso que, bem lá no fundo do meu ser, tenho pavor à tranquilidade, que me alimento do stress...Que tenho fobia à estagnação. Que sou viciada em auto-evolução. Nada normal, portanto.
Seja como for, "o mal está feito". Estudante universitária uma vez mais, bailarina, professora e... Joana. Só Joana, o ser humano. Quatro Joanas numa só. Bem vistas as coisas, não é nenhuma novidade, comparativamente ao passado. É só um bocadinho diferente.
Eu quero dançar para o resto da vida... e quero ensinar a dançar para o resto da vida, não me interpretem mal. Mas mesmo para se dançar e para se ensinar, há que complementar para evoluir e para diversificar. Se dá certo ou não, só Deus sabe.
Seja como for, tentar não custa (vá, custa... mas não mata).