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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Qua | 30.12.15

2015, custa-me despedir de ti

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Custa-me mesmo despedir do ano de 2015... posso mesmo dizer que foi dos melhores anos da minha vida. Levei à letra a "expressão profética" que costumo escolher sempre antes de iniciar o novo ano. A de 2015 era "Fazer acontecer". E fazer acontecer mais, era impossível.

De um modo muuuuuito resumido: Melhorei o aspeto aqui da barraquinha do Palavra, como já há tanto tempo queria. Gostava de lhe conseguir dedicar mais tempo e dar-lhe uma outra estrutura, mas não sinto que seja o tempo certo para o fazer; ainda a propósito do blogue, afiliei-me à Bluebird, loja multimarcas de joalharia e relógios, o que foi e continua a ser um prazer; completei dois anos de namoro com aquele que cada vez mais considero o Homem da minha vida, e não podia continuar a ser mais feliz; para juntar ao curso de Professores de Yoga para crianças (que continuo a lecionar com todo o gosto), fiz o curso de professores de Yoga para bebés. Ainda não estou a lecionar porque sinto que ainda não chegou a altura de eu o fazer. Preciso de me identificar mais, de sentir mais. Talvez quando for mãe (que ainda não faz parte da To do List de 2016, ok?); Viajei, como não podia deixar de ser, desta vez para Londres. Desta forma pude concretizar um sonho do meu irmão e ir a um dos lugares que mais queria conhecer; Recebi a visita da minha querida amiga e ex colega de conservatório, a Martta, que veio de Espanha para me rever a mim e às restantes portuguesas que passaram pela sua vida em Málaga. Foi muito bom perceber que passados quase 3 anos à distância, nada mudou; Levei o meu irmão ao seu primeiro concerto, e tenho orgulho em saber que esse ficará para a história da sua vida; Rendi-me às evidências e fiz a formação de Zumba, que me tem proporcionado imenso trabalho e imensas aventuras. Não me arrependo minimamente de o ter feito; Continuo a dar aulas de dança, com horário cheio, cada vez mais alunos. Sou uma priveligiada por fazer o que amo e receber o justo por isso; Lancei o meu primeiro livro infantil, a realização de um sonho que já vem da minha própria infância; perdi cerca de 7 kgs e apesar de não ver mudanças dramáticas que equivalem a esse número, sinto-me muito melhor comigo mesma, e tenho muito mais vontade de ousar mais nos estilos que vou experimentando; voltei à faculdade, desta vez num contexto ligeiramente diferente. Tem sido uma grande aventura, que me tem desafiado a todos os níveis, mas sinto que está a valer a pena.

Muito mais foi feito, muito mais foi dito e experienciado. Que ano maravilhoso! Só espero que 2016 consiga ser tão positivo quanto este. Vou ter mesmo saudades de 2015, acreditem. Irei abraçar as mudanças que 2016 me trouxer (excepto o aumento do combustível e a diminuição dos salários xD), mas relembrarei sempre 2015 como um ano de "FAZER ACONTECER".

E por falar na expressão profética, para este ano escolho uma única palavra: EVOLUÇÃO. Sinto sinceramente que, neste momento, não preciso de mudar nada, de ter mais nada. Preciso sim, de evoluir naquilo que consegui fazer este acontecer em 2015. Preciso de limar arestas, não só no que toca à minha vida profissional, mas também em mim, como pessoa, humana, cidadã, filha, irmã, namorada. E se não fosse pedir muito, gostava de ver uma evolução na sociedade (evolução positiva) nas mentalidades, na forma de estar, de olhar, de sentir. Justapostas à palavra EVOLUÇÃO, vem o meu grande e mais sincero desejo de Paz e Saúde. Ainda que seja um desejo constante da minha parte, sinto agora que é quase um desejo "desperado". Não sou eu que preciso, é o Mundo... Urgentemente.

Mas deixando as nhanhoquices de lado... FELIZ 2016, meus amores. Feliz mesmo, daquela felicidade que não consegue ser contida e que podemos partilhar com os nossos. Que haja calor o ano inteiro, no coração de cada um <3

E dancem... dancem muito :)

A "To do List" será publicada no início do nosso novo ano!

Com um abracinho apertado e um sorriso dançado,

Joana Duarte 

Ter | 29.12.15

Sugar free

A minha tia ofereceu-me no Natal um livro de "Receitas vegetarianas para quem quer ser saudável". Significa que para além da parte que salta logo à vista de todos no título ("vegetarianas"), tem também a parte do saudável, que significa muitas receitas/bebidas/sobremesas ricas em fibra, proteína vegetal e sem açúcar. 

Apesar de não ser vegetariana, ao longo do tempo fui tomando gosto por ser mais cuidadosa com a minha alimentação. Eliminei a carne vermelha da minha vida (excepto na carne picada) simplesmente porque a textura e o sabor já não me agradam (safam-se os hambúrgueres e o esparguete à bolonhesa, em que ainda tolero a carne de porco); eliminei o leite dito "da vaca" dos meus pequenos almoços ou lanches, simplesmente porque o meu estômago já não o tolerava (apesar de amar o sabor e de beber um copinho de leite magro à noite muito de vez em quando), substituindo pelo leite de soja, de amêndoa e de avelã; aprendi a apreciar umas almôndegas de soja quando estou cansada das minhas refeições regulares; comecei a comer mais fruta e a reduzir no pão, substituindo pelas tostas integrais (que é a minha maior dor, uma vez que não gosto de pão de mistura e sou louca por um pãozinho alentejano); deixei de comer cereais com açúcar de manhã (compro daqueles sem açúcar da área dos produtos biológicos do continente) e acreditem que têm apenas uma pequena diferença no sabor relativamente aos outros; comecei a adicionar aveia e linhaça (mais fibra) a tudo o quanto possa e consiga (como os iogurtes - muitas vezes de soja também - e até mesmo os cereais que referi); comecei a variar os meus lanches, até mesmo com panquecas com leite de soja, farinha de amêndoa e fruta, bem mais saudáveis; mas pouco mais fiz. Parece muita coisa, mas fi-lo de um modo tão natural, tão por gosto e necessidade de mudança, que quando já o fazia por sistema nem me apercebi. 

Mas continuando o tema do meu novo livro de "receitas vegetarianas para quem quer ser saudável", tenho aproveitado estes diazinhos um pouco mais livres (não me querendo lembrar que tenho passado muitas tardes com o cu enfiado numa cadeira a fazer trabalhos) para experimentar algumas coisas, e os cobaias, para além do meu palato, têm sido os meus familiares e namorado. 

Decidi começar por coisas simples, como a variação no meu pequeno almoço. Experimentei umas papas de aveia com cacau, fruta e canela (sem açúcar), e lá arrastei a minha mãe para o "frete". Ficámos tão cheias que não conseguimos comer mais nada o resto da manhã (e gostámos, também é importante). Por isso, foi um "check" na lista.

Depois, resolvi complicar um pouco mais e fazer uns scones de banana e frutos vermelhos, com farinha de milho (uma vez mais, sem açúcar). Provei e vai que gostei (tendo algumas melhorias a fazer da próxima vez.) Dei a provar à minha mãe, que gostou. O meu irmão fez uma careta de quem esperava algo mais doce, mas comeu tudo. O meu pai também disse que era um ótimo snack para meio da sua manhã. 

Mas nos entretantos, levei ao meu namorado... dei-lhe a provar, já toda confiante por todas as aprovações até ali recebidas. Lá desci à terra quando ele quase se cuspiu todo a dizer "Mas tu queres-me matar? Mas que mistela de comida de cão é esta? Açúcar, tragam-me açúcar!!"

Perante o meu "olhar ameaçador", perguntou-me em tom de brincadeira:

"Então, ficaste azeda?"
Ao qual só respondi:

"Sim... tal como os meus scones, que tu não gostaste... hoje sou sem açúcar para ti."

Gozou comigo o resto da noite. E eu bebi chá e comi scones... sugar free -.-'

 

Dom | 27.12.15

Vagueando por Lisboa em família, com a minha Nikon

Não sei se já tinha referido, mas algures em Abril do ano passado o meu namorado (que é o melhor do Mundo) fartou-se tanto quanto eu de andar para trás e para a frente, entre a Rádio Popular e a minha casa, com a minha câmara fotográfica (a tal Samsung branquinha que só tinha problemas mas que todos diziam que não). E por isso, decidiu comprar-me uma nova e oferecer-me como prenda de aniversário super adiantada! Eu andava de olho numa outra Samsung, toda vintage e linda de morrer, mas ele decidiu elevar ainda mais a fasquia e oferecer-me uma semi-profissional da Nikon. Não é que eu queira armar-me em fotógrafa e fazer disso carreira, mas de facto se há coisa que tenho prazer em fazer é fotografar (especialmente pessoas). Ironicamente, a fotografia é uma arte completamente oposta à Dança, no que toca à sua dinâmica (na minha opinião). Dança é movimento, fotografia é algo estático. No entanto, ambas têm algo em comum: captação. Captação de sentimentos, de cores, de emoções, de momentos, de vidas, de contextos que vão do mais superficial ao mais profundo. São duas artes maravilhosas, cada uma com as suas valências, e como apreciadora de fotografia, posso dizer que essa máquina foi dos bens materiais que mais feliz fiquei por receber.

Tudo isto só para contar que antes do Natal, e após a Masterclass de Zumba (último evento antes das ditas "férias de Natal") fui com a minha família vaguear por Lisboa ver as luzes, a árvore, sentir o frenesim e a magia "pré-natalícia", descontrair... desfrutar! E claro que aproveitei o momento para levar atrás a bela da minha Nikon. Lisboa estava um caos, e portanto não pude apreciar tanto os meus momentos de inspiração fotográfica como pretendia (além de que a ideia era estar em família e aproveitar a companhia uns dos outros), mas ainda assim consegui captar algumas imagens engraçaditas. Partilho algumas convosco :) Não são nada de extraordinário, não são dignas de portfólio (até porque ainda não domino o "modo noite" da coisa, mas hei de lá chegar)... mas são minhas, tiradas com prazer. Fica a promessa de voltar a Lisboa, sozinha, sem horários a pressionar, apenas para fotografar. 

PS: Aquelas em que eu aparecer, foi alguma alma caridosa da família Duarte a captar :P

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Dom | 27.12.15

Ainda sobre o Natal...

... deixarei que as imagens falem por si. Isto relativamente à noite da Consoada e ao dia em si. Porque Natal para mim (e cheira-me que nos próximos anos) serão todos estes dias de "pausa" em que, apesar de todos os trabalhos académicos e afazeres, reverto as prioridades sem sentimento de culpa. Para mim todos estes dias estão (e continuarão) a ser Natal, e o maior presente de todos é ter os meus amores por perto e tomar a devida atenção à sua existência. 

 

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Qui | 24.12.15

Christmas Time :D

Queria ter vindo aqui escrever antes, porque nestes últimos dias tem-se passado muita coisa :) Já terminei os espetáculos que tinha para fazer, as minhas pequenas póneis do Ballet dançaram e arrasaram, a aula de Hip Hop aberta à família correu lindamente, a masterclass de Zumba contou com mais de 50 pessoas cheias de energia, quase acabei com as minhas costas de vez (é o que dá nunca ligar às pequenas dores e deixá-las andar), recebi algumas boas surpresas em notas da faculdade (mesmo sendo trabalhadora estudante, por enquanto vou arrasando mesmo quando acho que vem aí a pior das negativas), já dei as últimas aulas antes do Natal (em que recebi montes de prendinhas e carinhos dos meus alunos e familiares... Grata por tudo!) e soube que a minha amiga vai ter uma MENINAAAAA e que por isso GANHEI a aposta :D Baby Íris a caminho e senhora dona Ana Teresa com foto de perfil com chucha para breve xD Muahahahah!

Hoje é Véspera de Natal e estou de FÉRIAS, finalmente! Não há cá afazeres para ninguém, excepto os afazeres para a consoada, daqueles que é suposto fazerem-nos felizes :)

Desejo a todos o melhor Natal do Mundo. Rodeado da família e/ou dos amigos. Com fartura à mesa. Com sorrisos mágicos e corações aquecidos. Com paz. Com esperança. Com saúde. Com tudo aquilo que nos faz dormir tranquilos à noite.

Sejam felizes, e façam os outros felizes :)

São os mais sinceros votos do Palavra de Bailarina * 

 

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