Vagueando por Lisboa em família, com a minha Nikon
Não sei se já tinha referido, mas algures em Abril do ano passado o meu namorado (que é o melhor do Mundo) fartou-se tanto quanto eu de andar para trás e para a frente, entre a Rádio Popular e a minha casa, com a minha câmara fotográfica (a tal Samsung branquinha que só tinha problemas mas que todos diziam que não). E por isso, decidiu comprar-me uma nova e oferecer-me como prenda de aniversário super adiantada! Eu andava de olho numa outra Samsung, toda vintage e linda de morrer, mas ele decidiu elevar ainda mais a fasquia e oferecer-me uma semi-profissional da Nikon. Não é que eu queira armar-me em fotógrafa e fazer disso carreira, mas de facto se há coisa que tenho prazer em fazer é fotografar (especialmente pessoas). Ironicamente, a fotografia é uma arte completamente oposta à Dança, no que toca à sua dinâmica (na minha opinião). Dança é movimento, fotografia é algo estático. No entanto, ambas têm algo em comum: captação. Captação de sentimentos, de cores, de emoções, de momentos, de vidas, de contextos que vão do mais superficial ao mais profundo. São duas artes maravilhosas, cada uma com as suas valências, e como apreciadora de fotografia, posso dizer que essa máquina foi dos bens materiais que mais feliz fiquei por receber.
Tudo isto só para contar que antes do Natal, e após a Masterclass de Zumba (último evento antes das ditas "férias de Natal") fui com a minha família vaguear por Lisboa ver as luzes, a árvore, sentir o frenesim e a magia "pré-natalícia", descontrair... desfrutar! E claro que aproveitei o momento para levar atrás a bela da minha Nikon. Lisboa estava um caos, e portanto não pude apreciar tanto os meus momentos de inspiração fotográfica como pretendia (além de que a ideia era estar em família e aproveitar a companhia uns dos outros), mas ainda assim consegui captar algumas imagens engraçaditas. Partilho algumas convosco :) Não são nada de extraordinário, não são dignas de portfólio (até porque ainda não domino o "modo noite" da coisa, mas hei de lá chegar)... mas são minhas, tiradas com prazer. Fica a promessa de voltar a Lisboa, sozinha, sem horários a pressionar, apenas para fotografar.
PS: Aquelas em que eu aparecer, foi alguma alma caridosa da família Duarte a captar :P