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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Qui | 29.09.16

A bordo do Carnival Vista #1 - Barcelona e Marseilles

Apanhámos o voo de Lisboa para Barcelona à noite. Foi um voo curtinho para um aeroporto que eu já conhecia (já fui turista em Barcelona). E foi por aí que nos ficámos, durante umas quantas horas a dormir no chão. De nada nos valia ir pagar um hotel onde estaríamos apenas umas 5 horas para dormir.

Quando acordámos (se é que, de facto, dormimos), tomámos o pequeno almoço, refrescámo-nos e seguimos caminho num táxi para o porto "Palacruceros", onde nos pusémos meia hora e 40 euros depois.

E ei-lo, o grandioso "Carnival Vista", a olhar-nos do cimo dos seus 15 andares ("decks", utilizando a linguagem náutica).

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Ao seu lado pousava também o navio da "Disney", e eu parecia uma parvinha a olhar para um e para outro.

Fomos entregar as malas e fomos tratar do check in da embarcação. Foi fácil, acessível e a simpatia dos trabalhadores foi "top".

Quando entrámos no Carnival, já livres de malas (que seriam colocadas à porta dos quartos pelos trabalhadores), nem queríamos acreditar que, um ano depois, estávamos mesmo lá. Quando agendámos a nossa ida, a Carnival Cruise Lines já existia há bastante tempo, mas este seu navio, o Carnival Vista ainda nem sequer tinha acabado de ser construído! Navegou pela primeira vez em Maio, e asegunda connosco em Setembro. Temos o prazer de dizer que fizémos parte da sua época inaugural (e que não fomos ao fundo como o Titanic).

Explorámos o que pudémos, fizémos as perguntas necessárias, almoçámos e... siga! Ás 17h zarpámos, a caminho de Marseilles (França).

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A 1ª noite foi bastante fácil. Entre os eventos de animação e o cansaço acumulado de uma "quase direta" da notie anterior, dormimos sem problemas.

Quando abrimos os olhos, já estávamos em França. Em Marseilles fizémos uma mini tour pela cidade com guia e tivémos algum tempo livre, que aproveitámos maioritariamente na zona costeira.DSC_0677.JPG

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DSC_0690.JPGDSC_0695.JPGMarseilles é uma cidade bonita, com uma área portuária de muita história, e com umas lojinhas típicas, com produtos e doçaria maravilhosos (experimentei chocolate de fruta e era mesmo bom!).

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Se vale a pena visitar? Sim, claro. Mas creio que três dias (bem preenchidos) chegarão para conhecer a cidade. Uma semana, para mim, já seria demais. Além de que as coisas são caras, no que diz respeito a alimentação e outros bens (a não ser que se importem de comer hambúrgueres e kebabs "all vacations long")

Para verem mais e conhecerem mais, deixo-vos algumas fotografias abaixo, e o link do 1º VLOG no canal Palavra de Bailarina sobre o cruzeiro. Basta clicar :) Espero muito que gostem!

 

 

Ter | 27.09.16

Harry Potter and the cursed child - a eterna sensação de "voltar a casa"

Nunca fui de grandes "fixações". Tive os meus ídolos de infância e adolescência, daqueles que me passavam muito rápido, na realidade. Nunca quis "ser alguém" cujo trabalho admirava. Nem desejei ser amigo de um famoso qualquer. Nada dessas coisas pelas quais muita gente passa. Mas sempre fui orgulhosamente "Harry Potter addicted", uma verdadeira geek e entendedora do assunto, daquelas que lia os livros em duas tardes e queria sempre mais, e mais. Daquelas que via (e vê) os filmes vezes sem conta sem se cansar, principalmente naqueles dias em que estava (estou) mais em baixo.

Portanto, voltar a ler algo da J.K.Rowling, voltar a "encontrar" Hogwarts, King's Cross Station, Godric's Hollow, voltar a "ler" (ouvir, quase) Harry, Hermione, Ron, Giny, Draco e todos os outros, é de uma verdadeira felicidade e nostalgia.

Esta edição especial "Harry Potter and the cursed child" foi lida por mim em dois dias. Acabei há pouco, e tinha de vir escrever isto. Li-o em tão pouco tempo quanto os outros, e se por um lado, não me arrependo (nunca tive em mim uma ânsia tão grande de terminar de ler livros como os desta saga), por outro lado, gostava de ter mais tempo para disfrutar do assunto. Esta é uma verdadeira sensação de "voltar a casa", uma "casa" que nunca desilude. A J.K Rowling conseguiu prender-me uma vez mais ao papel, ao enredo, a tudo. 

Quando leio "Harry Potter", na realidade, não estou a ler. Estou a viver, a sentir. E talvez muita gente se esteja a rir neste preciso momento, devido à minha intensa afirmação. Mas não minto. Estou tão à vontade com todos aqueles "lugares" e todas aquelas "personagens", que é quase como se fosse uma companheira silenciosa dos mesmos. 

Comecei a ler "Harry Potter" aos 8 anos de idade. O primeiro livro havia saído há cerca de três anos, e a minha mãe comprou-o com curiosidade, leu-o e esqueceu-o na prateleira do escritório, onde o fui encontrar. Ainda a capa era a mais antiga, toda roxa, com metade de uma vassoura, umas pernas e pés suspensos, e uma coruja branca. Chamou-me a atenção porque eu colecionava bruxinhas e adorava corujas. A minha mãe disse-me "lê, agora já tens idade para compreender. Vais gostar!" e foi assim que me "apaixonei" por aquele mundo à parte. O meu fascínio pelo Harry Potter coincidiu com a vinda do primeiro filme, que fui ver com a minha melhor amiga da altura (ainda a mesma de agora) na véspera de Natal, com o pai dela. O meu irmão tinha 22 dias de idade, e por isso os meus pais ficaram por casa. 

Ainda mais apaixonada fiquei por tudo aquilo, e por isso, escusado será dizer que os restantes livros vieram parar às minhas mãos sempre no dia seguinte a aparecerem nas livrarias portuguesas. Lembro-me de andar no 4º ano e passar os meus intervalos de meia hora deitada nas escadas da escola a apanhar sol e a ler Harry Potter. 

A uma determinada altura, as personagens principais tinham mais ou menos a mesma idade que eu, pelo que ainda se tornou tudo mais "envolvente". Eu compreendia-os, e eles compreendiam-me a mim. Digamos que eu cresci com o Harry Potter, e o Harry Potter cresceu comigo. E nunca tive vergonha disso. Tive até orgulho.

Como os "Harry Potter addicted" costumam dizer, "ainda estou à espera da minha carta de admissão em Hogwarts". Acho que estaremos todos eternamente à espera. Já me tinha conformado da ideia de que não haveriam mais páginas de Harry Potter para ler, e depois disso tive de assimilar o facto de já não haver mais filmes para ver. Chorei nestas duas despedidas. Parte da minha infância teve de ir com esta "fantasia", mas ficou sempre guardada.

Nestes últimos dois dias, pude receber o mundo "Harry Potter" de novo, de braços abertos. Não estava à espera de o voltar a fazer. Foi um encontro breve, mas maravilhoso.

Hoje não choro (tenho 24 anos, WTF), mas podem ter a certeza que ainda estou muito feliz pelo facto de ter voltado a "acordar" esta minha pequena obsessão, por meros instantes. Foi como se bons e velhos amigos tivessem ido numa viagem longa e retornassem para me rever por breves instantes. Ou vice-versa.

"Pelas barbas de Merlin"... que saudades disto :') 

 

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Qui | 22.09.16

Chegou o Outono!

Sou só eu que acho que este Verão passou a correr? Talvez isto seja uma afirmação um pouco "cliché", mas a verdade é que este Verão passou mesmo por mim sem eu perceber. Tendo em conta que, este ano, tive quase dois meses de férias e sou sempre aquela pessoa que, passado um mês, precisa de voltar ao ativo e já anda a magicar e a planear todo o trabalho do ano seguinte ainda com os pés na areia da praia, é de estranhar. Só posso mesmo concluir que precisava mesmo de descanso. E esse já lá vai, o Outono assim o diz. Que venha para renovar não só todas as folhas das árvores, mas também para dar a todos o alento necessário para um novo "ano letivo", carregado das suas cores características.

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Beijinho da Ju! 

Ter | 20.09.16

O primeiro vlog do nosso Cruzeiro

Como o nosso primeiro dia no Cruzeiro a bordo do Carnival Vista foi mais para "assimilar" do que propriamente fotografar, deixo-vos o primeiro VLOG que coloquei no canal, sobre o assunto :) Digamos que entre nós e aquele navio, foi "amor à primeira VISTA" ;) Vão conferir! E para verem os próximos, não se esqueçam de subscrever o canal :D

Clicar aqui! 

 

Um grande beijinho da Ju *

 

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