Pois é maltinha, o blog Palavra de Bailarina tem uma novidade! A partir de agora, para além de os posts começarem a sair a dias específicos (salvo raras exceções), que serão segundas e quintas-feiras, também teremos uma nova rubrica aos sábados, intitulada de "Palavras Dançadas", que será, nada mais nada menos, a publicação de textos meus.
Esta rubrica surge porque desde miúda que escrevo de tudo um pouco, e o próprio blog tem, de vez em quando, textos meus, mais elaborados, mais narrativos e/ou literários. E como sempre tive um feedback muito positivo, resolvi trazer de volta esses textos, semanalmente!
Não quer dizer que às segundas e quintas-feiras o que eu publico não seja "elaborado", mas sim mais direcionado para os outros temas que gosto de ter aqui pela barraquinha.
Por isso, maltinha... já sabem! No próximo Sábado iniciamos a rubrica "Palavras Dançadas" e eu espero muito, muito (mas mesmo muito) que gostem :) Eu estou mega entusiasmada.
Poderão ser relembrados da existência de novo texto da rubrica ao colocarem like na página de facebook do Palavra de Bailarina, ou seguindo-me no Instagram, onde serão sempre avisados quando sair algo novo.
Um grande beijinho da Ju... e até segunda-feira! ;)
Creta e Rhodes foram as ilhas gregas que visitámos durante o Cruzeiro. Dois lugares completamente diferentes, apesar da semelhança insular.
Creta desiludiu-me um pouco. Escolhemos uma excursão até à praia, mas ainda assim deu para ver bastante no caminho até lá, e o que vi foi uma ilha degradada. Ainda assim, a praia foi razoável, ao nível (ou abaixo) das praias portuguesas. Não podemos adorar todos os lugares que visitamos, certo?
Achei engraçado o facto de, na praia Themis, haver um senhor a vender bolos parecidos às bolas de Berlim. Não percebi uma única palavra do que ele dizia, mas consegui imaginá-lo a gritar a típica frase "Olhá bolinhaaaa!"
Apesar de tudo, foi uma manhã bem passada a relaxar e a tirar partido do imenso calor que se fez sentir.
Quanto a Rhodes, adorei cada segundo. É uma ilha muito bonita, muito perto do porto, cheia de história e comércio. Começámos por visitar as zonas "mais altas" em modo "sightseeing" de autocarro, e depois descemos a pé até ao "Grand Master's Palace" (palácio outrora do grande mestre dos cavaleiros), que fomos conhecer por dentro e aconselhamos vivamente.
Depois desta visita, resolvemos ir até ao centro histórico da ilha, para descobrir um sítio para almoçar e recarregar energias. Comemos num restaurante super pitoresco, com comida grega, típica e deliciosa, com uma esplanada digna de fotografias.
Passámos o resto da tarde a explorar a ilha, entre lojinhas e a zona histórica. É uma ilha cheia de ourivesarias com peças maravilhosas e nada caras, por isso é de aproveitar (eu própria perdi a cabeça por um colar de prata com zircónias, das cores típicas gregas, que me custou 23 euros).
Voltámos a pé para o Carnival Vista, uma vez que o porto onde o navio atracou era a dez minutos de distância a pé da entrada da ilha. Se soubéssemos que a ilha era tão acessível através do porto (ao contrário de todos os outros lugares que visitámos, que ficavam a uma hora e meia de distância do centro e necessitávamos, obrigatoriamente, de um transporte), não teríamos comprado a excursão. Não compensa, de todo, ainda que tenhamos tido uma guia excecional.
Para mim, Creta e Rhodes são duas ilhas completamente opostas no que diz respeito à sua beleza e à própria dinâmica. No entanto, não tomo por definitiva a minha opinião, uma vez que em Creta não nos foi possível explorar tanto quanto isso.
Para poderem ver um pouco mais da nossa experiência por estas duas Ilhas Gregas, pode ver o VLOG que deixo abaixo:
Em Nápoles posso dizer que dizer que foi o dia em tivémos mais azar e sorte ao mesmo tempo, com o clima.
Azar porque estava muito nublado e um pouco frio; sorte porque foi o clima perfeito para visitarmos Pompeia: a cidade romana que outrora foi engolida pela lava do vulcão do monte Vesúvio.
Se tivéssemos ido com calor e sol, creio que tinha sido pouco suportábel, devido a todo o pó e calor (sem possível sombra). Assim, não só nos sentimos confortáveis e frescos, como também o "cinzento do dia" aumentou o "drama" da visita. É assoberbante estar a explorar uma cidade fantasma, e olhando em frente, ver o Vulcão que provocou tudo aquilo, inerte, como se não fosse nada com ele, como se estivesse à espera de nova oportunidade para se fazer ouvir.
O que me chocou mais ainda foi a pequena "exposição" de dois corpos humanos enrijecidos pela lava, como se de duas estátuas se tratassem, contorcidos pela dor. Ainda consegui imaginar (minimamente) o seu desespero, através da forma contorcida em que se apresentavam. Adorei Pompeia, e aconselho vivamente a todos visitarem. Nós preferimos ir sem guia para estarmos mais à vontade, apanhámos um autocarro próprio (em modo "excursão") desde o navio até lá, mas uma vez em Pompeia, ficámos por nossa conta e vimos tudo ao nosso ritmo.
A entrada nesta "cidade fantasma" é 13 euros para os adultos, e o bilhete reduzido (para menores de 25 anos, como foi o meu caso) é 7,5 euros. Acho que vale a pena cada cêntimo.
Para além das fotografias, deixo-vos o VLOG deste dia, que está no canal do Palavra de Bailarina. Espero muito que gostem!
No nosso 5º dia de viagem, chegámos a Civitavechia, porto de cruzeiros mais próximo de Roma. Ao início não sabíamos sequer pronunciar tal nome, mas a nossa guia explicou-nos como o fazer, e o seu significado: "cidade velha" ou "cidade antiga", cujo porto foi de extrema importância para as trocas de comércio e , mais tarde, para a chegada e partida dos turistas de todo o Mundo.
Roma fica a uma hora e meia do porto de Civitavechia, por isso aconselho mesmo um autocarro de excursão. Pagámos 150 dólares cada um pelo transporte ida e volta, e nesse valor tivémos ainda direito a guia turístico o dia inteiro, a um almoço tipicamente italiano composto por dois pratos, entradas, sobremesa, água, vinho e café (tudo ótimo) e ainda entrada no Coliseu. Não existem transportes públicos imediatos do porto até Roma, e apenas um taxi ficaria em 200 euros para realizar o trajeto.
E no centro de Roma, por apenas existirem duas linhas de metro para milhões de habitantes, o trânsito é o caos. Só carros, autocarros e scooters (muitas Vespas, lindas e maravilhosas, de babar). Por isso ter um transporte que vos "ajude" a chegar a todo o lado pelo preço que nós pagámos é, sem dúvida, a melhor solução.
O Coliseu foi por onde começámos, e é tal como eu o imaginava... grande, imponente, emanador de história. Pouco se pode dizer sobre ele, só mesmo vendo ao vivo... ao assistindo ao meu 4º vlog do Cruzeiro, que aqui deixo :P
Só posso sugerir que cheguem bastante cedo para comprar bilhetes, principalmente no Verão, por dois motivos: 1º as filas... e depois o calor! O Coliseu é um espaço aberto e faz um calor infernal lá dentro a partir das 10:30h.
De seguida, dirigimo-nos à Fontana di Trevi. Esta sim, imaginava mais pequena, mas o seu tamanho surpreendeu-me pela positiva. Estava apinhada de gente, mas ainda assim foi possível tirar fotografias e atirar a moedinha para pedir um desejo ;) Dizem as pessoas "locais" que atirar a moeda tem um "desejo específico": o de regressar a Roma. Por mim... "perfecto"! Se bem que pedi outro desejo, só para os "locais" não perceberem nada disto.
Foi depois de algum tempo pela Fontana, que nos dirigimos para o restaurante onde iríamos almoçar, a dez minutos de distância (a pé) da Praça de San Petro, que faria parte da nossa visita à tarde. Foi neste restaurante que o João afirma ter comido a melhor lasanha da sua vida (e estava, de facto, ótima). Pena que a fome era tanta, que me esqueci de apontar o nome para vocês :/
Seguimos, já com as energias repostas, para a "San Peter Square". Finalmente fui ao Vaticano. Queria imenso, há muito tempo. E a Catedral é, de facto, indescritível. O guia fez um excelente trabalho a contar-nos resumidamente o significado dos seus principais constituíntes.
Como este ano, o Papa proclamou o "ano do perdão", tivémos o privilégio de passar por uma porta "especial", abençoada com o intuito de perdoar tudo e todos, mesmo os não católicos, pelos seus pecados, para "começar de novo".
Aviso: para se entrar na Catedral não se paga, mas temos de manter as pernas tapadas até ao joelho e os ombros, por isso vão prevenidos com indumentárias apropriadas.
Roma é uma cidade que coincidiría com o meu modo de vida. A ter de mudar de país (espero que não), talvez lá fosse o meu "perfect match". Quero muito, muito, muito voltar, com mais calma :)
No terceiro dia de viagem, chegámos ao porto de Livorno. Seria então aqui que iríamos desembarcar para visitar as nossas primeiras paragens italianas, Pisa pela manhã e Florença pela tarde, num só dia.Ao chegar a Pisa, automaticamente procurámos a tão emblemática (e torta) Torre.
O segundo pensamento foi: "bora tirar a foto da praxe!"
E o terceiro pensamento surge sem querermos: "Ok, demasiada gente." Foi nesta manhã que fiquei bastante irritada com o modo de "salve-se quem puder" das pessoas, para as fotografias. Isto dito de forma mais simples e direta, traduz-se em "falta de educação". Basicamente, não tiram nem deixam tirar. Se querem ir a Pisa, apareçam bem cedinho. Cedo, mesmo! Nós chegámos às 09:30h e foi o suficiente para aquelas fotografias que tanto idealizámos não ficarem como queríamos.
Mas fotografias à parte, Pisa é uma típica localidade italiana maravilhosa, que vale bastante a pena visitar, não só pela Torre, mas também pelos outros elementos circundantes... e claro, a sua história. Atrevam-se a vaguear pelas suas ruelas, porque essas complementam a vossa visita e tornam-na mais completa.
Funny fact: Em pisa, existem lojas e lojinhas a vender pinóquios (as marionetas). E porquê? Porque foi ali nas redondezas que nasceu a primeira marioneta "pinochio", feita da madeira de pino (pinheiro), e de onde surgiu também o seu nome.
Chegados a Florença, a prioridade foi arranjar um sítio para almoçar. Escolhemos um à entrada do centro da cidade, e comemos... "pasta", claro! Estava deliciosa e o preço teria sido acessível se não tivéssemos pago uma taxa de 5 euros por termos comido... dentro do restaurante. Sim, não me enganei a escrever. "Dentro". Nem quero imaginar a taxa para comer na esplanada. Juro que aquilo não era um "take away". Ainda assim, valeu a pena.
Florença é uma cidade linda, que num dia mais solarengo (estava imenso calor, mas encoberto), deve dar fotos ainda mais maravilhosas.
A ponte Vecchio tem uma vista magnífica, e as catedrais atingem tamanhos abismais. É um lugar agitado mas cheio de vida, sem perder o seu "toque" italiano. Os seus artistas de rua são predominantemente pintores, daqueles de uma pessoa perder a cabeça sem saber para onde olhar ou o que comprar.
Sem dúvida, um dos lugares que visitei onde gostaria de ter passado mais tempo, e onde adoraria voltar.
O VLOG em Florença e em Pisa já está no canal Palavra de Bailarina, e podem ver as minhas palavras passarem para imagens através deste link :) Espero muito que gostem!
Ao chegar a Pisa, automaticamente procurámos a tão emblemática (e torta) Torre.
E o terceiro pensamento surge sem querermos: "Ok, demasiada gente." Foi nesta manhã que fiquei bastante irritada com o modo de "salve-se quem puder" das pessoas, para as fotografias. Isto dito de forma mais simples e direta, traduz-se em "falta de educação". Basicamente, não tiram nem deixam tirar. Se querem ir a Pisa, apareçam bem cedinho. Cedo, mesmo! Nós chegámos às 09:30h e foi o suficiente para aquelas fotografias que tanto idealizámos não ficarem como queríamos. 
