Winter wishes #4 - Essenciais de Natal
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Meninas, aqui para nós... Quem é que não tem dificuldade em inovar as prendas para os pais, irmãos,os namorados, maridos, amigos... em suma, o sexo masculino! Eu cá tenho muita dificuldade. Uma pessoa tenta não bater sempre na mesma tecla, mas torna-se difícil, quando eles não especificam nada que desejem ter. Por isso trago-vos aqui algumas opções, para ver se fazemos luz nestas cabecinhas. Basta clicarem nas imagens para mais pormenores.
Na passada quinta-feira fui com algumas amigas ver o "Disney in Concert" da Lisbon Film Orchestra. Devíamos ser das poucas "maluquinhas" sem crianças a acompanhar-nos, mas fomos maluquinhas muito felizes naquelas duas horas. Reviver os filmes e músicas da Disney deu-me vontade de chegar a casa e fazer uma maratona de desenhos animados!
A orquestra foi maravilhosa, do pouco que entendo de música, as versões estavam muito fiéis às dos filmes, as quatro vozes foram extraordinárias e, para além de cantarem, animaram as músicas com alguma interpretação teatral e muita alegria. Foi maravilhoso! De facto, a Disney é um mundo lindo, principalmente no que diz respeito aos filmes mais antigos, e por isso sei que um dia farei questão de passar esta paixão que tenho aos meus filhos, e de levá-los à DisneyLand Paris como os meus pais me levaram (e como fui pela segunda vez por opção própria).
O "Disney in Concert" já terminou a sua mini tour por Lisboa, mas sei que ainda irão estar noutros pontos do país nos próximos dias, por isso aconselho vivamente a irem ver, tenham crianças ou não :)
Exmos. cidadãos comuns,
Venho deste modo informar que, como Professora de Dança, sou uma profissional como outra qualquer. Isto significa que, como qualquer cidadão ativo, tenho horários a cumprir, a maior parte das vezes trago trabalho para casa (as planificações das aulas e as coreografias não nascem no momento em que estou perante os meus alunos, mas sim previamente). Significa que trato os meus alunos com ética profissional, ainda que nutra um grande carinho por todos eles. Sou uma profissional que, como qualquer cidadão ativo, tem dias bons e dias maus, chego a casa cansada e muitas vezes gostava de ficar mais um bocadinho na cama, mas tenho obrigações.
Como Professora de Dança, profissional ativa, troco muitas vezes o meu fim de semana livre por um espetáculo ou demonstração. E não me interpretem mal, não o faço em modo "frete", mas não deixam de ser os meus dias livres. Como qualquer profissional, muitas vezes o trabalho vai para além do horário estabelecido.
Como Professora de Dança (e outro profissional qualquer) gosto de receber os meus honorários em troca do serviço que me comprometi a prestar. E, como nem tudo são rosas, tal como qualquer cidadão ativo, tenho descontos a fazer ao final do mês e contas para pagar.
Como qualquer ser humano, também gosto dos meus momentos de descanso, de estar entre amigos e família. E por isso,como trabalhadora, gostei da reposição dos feriados (vocês não?). Também penso que tenho direito a tirar férias (porque, como em muitos casos, se não for eu a marcá-las, ninguém o fará por mim). Também me canso, física e psicologicamente, o meu corpo e mente muitas vezes me pedem para parar (uma vez mais, pergunto: a vocês não?).
Por isso, excelentíssimos cidadãos comuns, pergunto-me: será assim tão errado usufruir de férias que praticamente toda a gente tem, usufruir dos feriados a que tenho direito, e não ser penalizada no final do mês por isso?
Sou Professora de Dança. Com muito amor, orgulho e paixão. Sou de facto uma sortuda, trabalho naquilo que mais adoro fazer. Mas por gostar do que faço e só o fazer nas horas extra curriculares dos meus alunos, não quer dizer que, para mim seja extracurricular e muito menos um hobbie. Presto serviços, tenho obrigações, tenho objetivos, sou paga, desconto para o que tenho de descontar, e acima de tudo... tenho uma vida para gerir.
Por isso, mereço respeito. E pagamentos por inteiro. E menos rodeios.
Sou Professora de Dança. Como disse inicialmente, uma Profissional como outra qualquer. Não "entretenho"os meus alunos. Colho frutos, faço-os evoluir como bailarinos e pessoas. Contribuo (creio eu) para que a criatividade não morra. Sou parte integrante desta sociedade, e não o faço como voluntária. Não posso fazê-lo. Porque acima de tudo, tenho uma vida igual à de todos os outros, os que trabalham. Creio que não é assim tão difícil entender a igualdade de direitos.
Aproxima-se o Natal, e a criançada já começou a perguntar quais das prendas debaixo da árvore são as delas, certo?
Ficam aqui alguns exemplos que farão os mais pequenos felizes :)