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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Seg | 20.11.17

Deixar o espírito natalício entrar devagarinho - as minhas escolhas "La Redoute"

Eu também sou daquelas que adora o Natal ao ponto de não me importar nada de começar a ver ruas iluminadas, árvores decoradas ou as lojas já no espírito lá para o meio do mês de Novembro. Mas contenho-me sempre um bocadinho... "ainda pensam que sou maluca", é sempre o que acho. No entanto, este ano acho que tenho de me deixar de tretas e deixar o espírito natalício entrar de vez... toda a gente anda a montar a árvore de Natal e a tirar fotografias à imensidão de luzes na rua sem culpas. Vou juntar-me à festa, porque creio que o espírito natalício, ainda que seja algo talvez um pouco psicológico, tem o seu "quê" de magia e a sua profundidade. E uma vez que o Outono/Inverno parece já estar a dar os primeiros passos em direção a Portugal... mais vale "dar tudo" e passar já ao que importa!

Para começar, resolvi trazer-vos algumas sugestões de peças de decoração muito sóbrias e ainda, na minha opinião, subtis mas originais, para a época natalícia que se aproxima a passos largos. São todas da La Redoute, secção de Interiores, e acho que são tão mas tão giras que dá vontade de comprar tudo! Para preços e informações de como encomendar, basta clicar na respetiva imagem!

Qual a vossa peça de decoração favorita das que vos mostrei? E das que já têm em casa e que passam os anos e vocês não querem desfazer-se dela nem por nada? Contem-me tudo e desfrutem do espírito natalício :) afinal, só faltam 5 Domingos até chegarmos à Véspera de Natal!

 

Dom | 12.11.17

OOTD - Vibes de Outono

F-i-n-a-l-m-e-n-t-e chegou o Outono e tudo o que verdadeiramente o representa. Este ano demorou, mas veio. E por isso resolvi inspirar-me nele para ir fotografar este conjunto que adoro. Sei que arrisco um pouco ao combinar os tons terra com o casaco cor de rosa claro, mas vá... é tudo uma questão de perspetiva, e eu, que até nem sou de arriscar muito na roupa (principalmente nas épocas mais frias do ano), tenho tendência a fazê-lo de vez em quando. Ás vezes os resultados amam-se ou odeiam-se. Eu amei, mas agora fica ao vosso critério :)

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Casaco: H&M

Camisa: Stradivarius

Botins: Seaside

Calças: Tiffosi

Chapéu: Parfois

Maquilhagem: Urban Decay e Kat Von D

 

Fotografias: João Pedro Duarte

Dom | 05.11.17

Os dias em que nos sentimos pequenos (e aqui, os metros pouco importam) - PALAVRAS DANÇADAS #6

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Há dias em que acordamos e se faz um clique feio e asqueroso na nossa cabeça. Damos por nós a tentar perceber qual o exato momento em que esse clique se dá. Será assim que adormecemos? A meio das nossas horas de sono? Imediatamente quando acordamos? Qual será o instante exato em que a nossa cabeça é formatada para pensar: “Hoje vais sentir-te uma bosta”?

Continuo sem uma conclusão, mas acontece. E acontece de tal modo que sentimos que seríamos pessoas mais produtivas se ficássemos em casa sem incomodar os outros. Sendo pouco-ou-nada produtivos e deixando simplesmente a nossa existência sobreviver mais umas horas. Sentimos que a diferença entre esmifrarmo-nos dia após dia para sermos a nossa melhor versão (pessoal e profissional) ou ficarmos à espera que as coisas caiam do céu dá no mesmo… em nada. Há dias assim. Mas cabe-nos a nós definir até onde isso nos irá afetar.

Primeiro teremos que aceitar que estes dias continuarão a suceder. E que são apenas dias (ok, às vezes são semanas) mas que, mais tarde ou mais cedo, virá aquele momento de retorno à produtividade e à alma que colocamos no que fazemos... e que aí, o “jogo vira” sem sequer nos darmos conta.

Depois, temos de ter a noção de que o “jogo” nem sempre irá virar para o lado que gostaríamos. Ou que não virará de repente os seus 180 graus (quando a dedicação é muita, era o que gostaríamos, certo? Raramente acontece) e que temos de aprender as estratégias para tirar proveito desse novo lado que se torna o nosso. Ah, sim... e ter paciência. Muita paciência. E fé. 

Quando passamos por esses dias maus dá vontade de tudo menos daquilo que deveríamos fazer… agradecer. Agradecer nunca nos passa pela cabeça nesses momentos, certo? Eu sei. Apetece-nos é dizer asneirão-que-ferve, auto mutilar-nos com palavras feias e bater na almofada (ou em alguém… eu sei). Mas temos de fazer um esforço para nos lembrarmos do que vai bem na nossa vida… e acreditem, há sempre algo que vai bem se soubermos olhar com olhos de ver e escutar com ouvidos de gente. É o que vai bem que nos irá dar forças para lidarmos com o que (achamos que) vai mal... É o que nos vai trazer alento para continuar e o que aliviará o nosso coração inquieto, desiludido ou desmotivado.

Nem sempre seremos produtivos. Nem sempre a nossa dedicação corresponderá aos frutos que queremos colher. E nem sempre seremos a nossa melhor versão. Mas todas as nossas versões, as boas e as más, são efetivamente isso... nossas. E temos de tirar partido delas, transformando-as em ferramentas e forças. No matter what.

 

Palavra de Bailarina by Joana Duarte

 

 

 

 

Qui | 02.11.17

Um excelente livro para ler no Outono (e no Inverno e quando vos apetecer)

Ouvi falar pela primeira vez do livro "Diz-lhe que não" através da Margarida Pestana, que tenho referido algumas vezes aqui pelo blog, ultimamente. Em conversa no Lx Factory, disse-me que tinha de ler aquele livro. E eu, que sou uma consumidora literária compulsiva, fiquei com aquela recomendação na cabeça. Mas antes... tinha de acabar de ler os dois livros que tinha comprado recentemente, praticamente ao mesmo tempo.

Quando ouvi a Helena Magalhães, a autora, a falar um pouco sobre a sua história e a paralelizá-la com o tema "Coragem" na Conferência da "Bless Woman", fiquei imediatamente inspirada por ela. E saí de lá a dizer para mim mesma: "é desta! Tenho MESMO de ir comprar aquele livro!"

E assim o fiz. Devorei-o em três noites, como quem não quer a coisa, e não o devorei mais rápido pela quantidade de trabalho abismal em que ando metida ultimamente. É uma leitura que considero "refreshing" para mim, com um tema que tanta gente considera batido (o amor...os homens... as relações) mas que traz tanto de novo. Torna-se mais "íntimo" para quem conhece ou vive em Lisboa. "Olha, já fui aqui!" e imediatamente a nossa cabeça voa para lá e encontramo-nos ainda mais envolvidas nas histórias que a Helena nos conta na primeira pessoa.

O "Diz-lhe que não" tem tanto de bom humor como de profundidade; tem enredo, tem qualidade, tem lições para dar, tem poder, tem personalidade, não tem filtros, não tem tretas... É um livro rico em conteúdo, com muito para oferecer, com parágrafos que dão que pensar mas que, ao mesmo tempo, têm uma escrita tão leve que são super "fáceis" de ler.

Acabei-o e apeteceu-me imediatamente abraçar a Helena. Se todas aquelas histórias são verdadeiras como refere, sinto que invadi um pouco a sua privacidade, as suas vivências, o seu espaço e as suas emoções...E sinto-me grata pelo facto de ter resolvido partilhar tanto dela nas suas páginas. Todas nos conseguiremos identificar com a Helena, com as suas amigas ou eventualmente identificar nos seres do sexo masculino de que falam, outros seres que vocês, que me estão a ler, conhecem. Eu própria consegui "lembrar" alguns através das suas descrições. Mas fico ainda mais feliz por perceber que a descrição final daquele "Amor que é outra coisa", vai perfeitamente de acordo ao rapaz que escolheu dar-me uma aliança para o dedo anelar esquerdo. E isso deixa-me de coração cheio. 

Em suma... posso garantir-vos que o livro "Diz-lhe que não" irá trazer-vos vontade de "Dizer que sim" ao segundo volume! 

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