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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Sex | 29.12.17

Vamos falar de 2017?

Bem, não que me apeteça muito falar sobre este ano, sou sincera. O mais irónico disto tudo é que sempre disse "Como o 17 é o meu número da sorte, 2017 vai ser o meu ano." Só não me ocorreu que fosse dos piores anos que tive e de que me lembro. Que ano do caraças. Um "caraças" que tenderia a ser um asneiredo daqueles, não fosse a minha consideração pelos que me estão a ler neste momento. 

Depois do João me ter pedido em casamento, ainda no Natal de 2016, pensei que nada poderia abalar a minha felicidade no ano que se seguia. Passei uma passagem de ano tranquila e sem grandes aparatos, apenas sabendo que seria um ano de desafios pela quantidade de coisas que estariam a acontecer ao mesmo tempo a partir de Janeiro.

Nunca me iludi ao ponto de achar que seria um ano cor de rosa. Sabia que iria estar a remodelar uma casa, a tratar de um casamento, a tentar terminar uma segunda licenciatura e a esfolar o coiro a trabalhar ... tudo ao mesmo tempo. Sempre soube que isso teria de arrancar de mim a força e a energia que eu não fazia ideia que tinha. Só nunca pensei que o Universo quisesse abalar-me essa força tantas, tantas e tantas vezes.

Não vou aqui nomear toooodas as merdas (desculpem, esta expressão tem de ficar), mas quem me conhece sabe bem de todas elas.

Os que mais deram cabo de mim já a maior parte de vocês sabe também: perdi a minha gata e a minha coelha no espaço de um mês, vítimas de atropelamento e fuga, e vítima de doença indetetável, respetivamente; pouco depois, um membro direto (e muito amado) da minha família adoeceu e, pela primeira vez na minha vida, chamei o 112 a pensar que todos os segundos contavam; em paralelo a isso, outro membro familiar e também o meu outro pilar, foi vítima de um mau profissionalismo hediondo por parte de um osteopata, que tornou uma possível tendinite num problema de escala enorme que levou a uma operação e meses (que ainda continuam) de baixa médica, fisioterapia e a uma permanente falta de funcionamento total do braço; e por falar em mau profissionalismo, o meu espetáculo do "Aladino" viu-se em mãos com uma suposta costureira com uma falta de ética tão grande, que desapareceu sem deixar rasto e por pouco nos fez ficar sem figurinos para metade dos bailarinos... muitos deles tiveram a sua roupa pronta apenas uma semana antes e eu tive a minha pronta no próprio dia. (talvez não percebam o quão horrivel isto pode ser, mas acho que quem é da área entende, principalmente com espetáculos de maior dimensão); E ainda relativamente ao espetáculo, fiz parte de um aparato tão ridiculo por parte de uma senhora por causa de bilhetes que queria e que já estavam esgotados, que meteu todas as crianças ao barulho, violência verbal e ameaças... desnecessário, principalmente no meio de tudo o que já se passava; tive o meu primeiro acidente de carro, que felizmente não magoou ninguém;

...e por aí fora. Acreditem, houve muito mais, mas não quero mesmo enumerar tanta carga negativa aqui, porque neste momento é exatamente isso: carga negativa e nada mais. Há mazelas que ficaram, há sustos dificeis de digerir e há pesadelos que ainda tenho. MAS...

... Também houve coisas maravilhosas. Nem tudo pode ser mau, certo? Mesmo que a balança tenha pendido para o outro lado mais "feio".

Para começar, continuei exatamente como estava no final de 2016.. noiva! E tem sido uma viagem conturbada no que diz respeito a preparativos no meio de todas as situações, mas uma viagem feliz que tenho feito não só lado a lado com o João como com todos aqueles que me querem bem. Tenho feito descobertas muito positivas no que diz respeito às pessoas que me rodeiam (e negativas também, mas nesta parte do texto essas já não vão entrar :P fica para outro post. O que importa é que a maioria têm sido realmente positivas);

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Continuo a ser professora de dança e a sentir-me o mais preenchida possível com isso. Apesar de todos os entraves e problemas, o espetáculo do "Aladino de outras histórias" correu às mil maravilhosas e é mais um momento que guardo no coração. Além disso, este ano letivo o número de alunos voltou a aumentar e somos uma família de quase 90 bailarinos agora. E não só o número de pessoas tem crescido, como também os laços com os que já vão estando há mais tempo. É um sentimento sem igual;

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Fui madrinha (babada) do meu irmão finalista do 9º ano e vi-o ser bem sucedido no seu primeiro período no ensino secundário;

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Escrevi e publiquei o meu segundo livro infantil, e consequentemente a isso, tenho tido momentos incríveis: pude trabalhar a inclusão nas minhas aulas de dança e fazer desse trabalho uma coreografia bonita para o lançamento do livro (lançamento esse com cerca de 200 pessoas presentes);

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Fui convidada para uma entrevista na televisão para o programa "Agora Nós" da RTP, de modo a falar um pouco sobre o meu percurso até à edição dos meus livros, e pude proporcionar aos meus alunos mais velhos um momento diferente, dançando frente às câmaras. Foi um momento de um orgulho que não teve tamanho;

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Ganhei o sorteio da Bless Women Conference e pude estar presente gratuitamente a assistir ao seu último dia, e foi totalmente transformador. Senti-me em casa, senti-me inspirada e senti que afinal, não faz mal querermos fazer tantas coisas ao mesmo tempo, desde que o façamos com o coração. Pude conhecer pessoas maravilhosas e estou eternamente grata por este dia à Margarida e à Susana;

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Fiz parte da primeira edição da revista "A Maria Vaidosa" como uma das "Pessoas que tens de conhecer". Sendo a Mafalda uma enorme inspiração para mim, foi maravilhoso ela ter-me considerado uma pessoa inspiradora também. Não a conheço, mas acreditem... não querendo parecer uma "stalker", era algo que eu amava fazer neste 2018. 

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Mantive os mesmos amigos, criei laços com outras tantas pessoas e desliguei-me das que precisavam mesmo de um "shut down" da minha parte. E isto é tão, mas tão importante, malta. As pessoas que nos rodeiam dão-nos o tipo de energia que acabamos por absorver;

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 (obviamente, não consigo colocar fotografias de toda a gente aqui)

Vi as "minhas pessoas" melhorarem de dia para dia, ainda que exista muito mais caminho por percorrer;

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E, acima de tudo, fazendo um balanço conjunto (do negativo e do positivo) tornei-me numa pessoa mais forte. Podia ser um cliché, daqueles que quando leio me dá logo vontade de desligar do texto, mas é de facto verdade. 2017 tornou-me mais "rija". Porque só quando somos postos à prova da maneira que fui (ou pior ainda) é que nos apercebemos daquilo que somos realmente capazes de aguentar. E percebemos também que não há necessidade de aguentarmos sozinhos... porque aqueles que realmente importam, aqueles que se preocupam verdadeiramente connosco, irão ficar. Os outros não passarão pelo filtro, porque irão querer alhear-se dos nossos problemas e irão invejar a nossa felicidade. Desses, aprendo ano após ano a manter a distância. Este ano então, foi o corte derradeiro. E foi tão bom.

Aquilo que eu quero de 2018? Os objetivos mais específicos talvez  sejam por aqui mencionados já no novo ano. Até lá, deixo as minhas "palavras proféticas" de sempre. Quem lê este blog há algum tempo, sabe que deixo sempre uma palavra ou uma frase que quero que seja "profecia" do novo ano. Para 2017, pedi serenidade para os momentos que viriam. Estava parva, certo? Deu jeito, maaaaaaas....Costuma-se dizer "Be careful what you wish for".

Para este ano, vou deixar-me de tretas.Não pensei muito, porque a resposta estava na ponta da minha língua: quero SAÚDE, quero AMOR, quero UNIÃO e quero CONCRETIZAÇÃO. Quatro palavras tão simples com significados tão fortes, não é?

Pois que seja.

Vem daí, 2018!! 

 

Qua | 27.12.17

Um feliz natal a dar para o atrasado

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Eu sei, eu sei... "que vergonha Joana, não vieste desejar um feliz Natal aos teus queridos leitores aqui pelo blog!"

Shame on me... mas para minha defesa, desejei através da página de facebook do blog e através do instagram. Não fui assim tão desnaturada quanto isso.

Espero que tenham passado as festividades junto dos que mais amam e com muita alegria, que é o que mais importa :) Este ano fomos 14 gatos pingados em casa dos meus pais (ainda minha, também). Quem acompanha os meus insta stories conseguiu ver um bocadinho de como foi. Não fugiu ao tradicional: jogos de tabuleiro e de cartas para fazer passar as horas, risos, o belo do jantar, a lareira acesa e as prendinhas abertas. No dia 25, o belo do almoço já apenas com os pais, o mano e os avós, as sobras dos doces e à tarde, cinema com o namorado-noivo.

Hoje não venho falar-vos de nenhum tema em particular. Venho mesmo apenas para não deixar passar uma das minhas festividades favoritas em branco e também para vos atualizar. 

Estou supostamente de férias, mas como eu já calculava, de férias não têm tido nada. Entre a remodelação da casa, a organização do casamento (ainda ando a entregar convites, acham normal?), os afazeres da faculdade (que me andam a deixar louca e um tanto irritada) e o trabalho que sinto que devia estar a adiantar no que diz respeito a coreografias, ensaios e misturas de músicas (workaholic no seu estado mais primitivo) a minha cabeça não descansa e o meu corpo tem dado de si. Pareço uma velha adoentada, entre febres e dores musculares. Ainda assim, feliz pela suposta pausa da vida quotidiana.

Como já é costume, antes da noite da passagem do ano, espero vir aqui deixar-vos o meu balanço sobre 2017 (quem me acompanha por estes lados, está mesmo a imaginar, não está?) e as minhas "esperanças" para 2018. 

Se quiserem, nos entretantos podem partilhar as vossas próprias retrospetivas :D Adoraria conhecê-las!

 

Um grande beijinho, ainda com uma "pitada natalícia",

Joana

Qui | 21.12.17

Olha para o céu e diz-me o que vês - Palavras dançadas #7

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"Olha para o céu estrelado e diz-me o que vês. Diz-me que não sou a única a ver uma estrada imensa de constelações numa confusão atroz, sem sinalização nem cedência de passagem. Diz-me que, como eu, vês caminhos de luz que, quer queiras quer não, se encontram algures.

Olha para o céu e diz-me o que vês. Tira-me o peso de pensar que sou a única desequilibrada num mundo que quer viver de perfeitos equilíbrios. Diz-me que também sentes que o errado parece certo. E que nem sempre a luz mais brilhante é a que de facto brilha mais.

Olha bem, bem, bem para o céu estrelado e diz-me o que pensas. Traz-te segurança e paz? Traz-te clarividência? Ou é um espelho sem filtros nem fundos que te obriga a olhar aquelas tuas verdades que não queres que ninguém conheça?

E as minhas verdades? Aquelas que eu não quero que tu conheças? Também as consegues ver lá?

Não?

Então não olhes para o céu estrelado, olha para mim. Estou aqui, alguns centímetros abaixo da tua altura, com os olhos fixados nos teus. Não precisas de olhar para cima e descobrir as tuas verdades nas estrelas, basta olhares para baixo... para mim... com olhos de ver e conheceres as minhas. Através das minhas, acredita, conhecerás algumas tuas."

Ter | 12.12.17

Algures em 2011 escrevi isto... longe de imaginar o que aconteceria!

Lembro-me que em 2011, num momento de conversa com uma pessoa que, neste momento, já não faz parte da minha vida, escrevi isto que vos deixarei ler a seguir. Escrevi aquilo que é como que uma lista dos meus desejos e sonhos. Lembro-me de partilhar este texto com essa pessoa e dizer-lhe que queria deixar tudo registado e reler, ao acaso, anos depois, para ver o que mudava ou o que tinha conseguido concretizar.

Apesar de ter sido escrido com o coração, nunca mais me lembrei disto. E esta semana, ao remexer no meu disco externo, encontrei-o: "O que verdadeiramente quero". O título soou-me estranhamente familiar. Com muita curiosidade, abri. E nem queria acreditar...

Escrevi um texto em 2012 que viria a retratar metade da minha realidade em 2017. E sinto-me tão, mas tão grata por isto. A Joana com 19/20 anos escrevia aquelas palavras vendo sonhos inatingíveis, com tantos obstáculos que se ria dela mesma. A Joana de 25 vê a sua realidade à frente dos olhos. Escusado será dizer que chorei. De gratidão, em particular. 

Há cinco anos era uma Joana diferente. Profundamente diferente. Acho que as pessoas que me conhecem desde antes dessa altura podem comprová-lo. Mas podem também comprovar que os valores, os princípios, os sonhos, os objetivos... a ESSÊNCIA continua aqui.

Neste contexto, aproveito para referir que a experiência de hoje, no programa "Agora Nós" da RTP1, estaria longe de fazer parte deste meu "texto profético" (e juro, por tudo o que me é mais sagrado, que foi mesmo escrito há anos atrás). Apenas porque estaria longe de imaginar os alunos maravilhosos que teria ao meu lado e o quanto a minha mensagem, através de livros MEUS poderiam chegar a tanta gente.

Obrigado Universo <3 

Aqui está ele:

 

"O que verdadeiramente quero"

"Quero ter permanentemente aquela sensação de que ainda não aprendi o suficiente. Quero ter a segurança de um trabalho como professora, mas também a adrenalina daqueles trabalhos pontuais para anúncios ou espectáculos. Quero ganhar o respeito daqueles que eu mais respeito também, e quero poder ser comparada aos maiores. Quero ser versátil; não quero ter um rótulo de “bailarina do estilo x” na testa, mas quero principalmente dar tudo de mim no Hip Hop e no Contemporâneo. Quero coreografar e fazer o público chorar, sorrir e identificar-se com as minhas criações, quero ser diferente e quero que deixem de ver uma “menina” que diz “faça favor” a quem quiser passar à frente na fila para verem uma “menina mulher” que luta com unhas e dentes por aquilo que ambiciona e não se deixa pisar. Quero ser constantemente inspirada, mas também quero inspirar. Quero suar e demonstrar aos outros que suor é sinal de trabalho, e que apesar de por vezes não ser recompensado, nos deixa a consciência tranquila e o orgulho intacto. Quero fazer compreender a beleza de umas sapatilhas sujas e rotas, e de um pé em carne viva e sem a unha do dedo mindinho. Quero viajar e assimilar culturas na minha forma de dançar e na minha personalidade. Quero tirar fotografias em frente ao Big Ben, à Torre Eifell e ao Coliseu de Roma a fazer um Arabesque ou um Grand Jetes. Quero crescer e casar, mostrar que o Amor e a Paixão pela dança são compatíveis com uma vida familiar e que o meu espírito de dedicação dá para ambas as partes; quero trabalhar que nem louca um dia inteiro e chegar a casa ao final do dia e perguntar ao melhor Homem do Mundo como correu o seu dia, ouvir as suas histórias e interessar-me pelo seu trabalho; quero que se sinta realizado e satisfeito com a mulher que demonstrarei ser todos os dias, merecedora do seu sorriso. Quero ter filhos, e poder mostrar-lhes que com dedicação e alguns sacrifícios, os sonhos concretizam-se; quero fazer deles pessoas fortes e optimistas e ao mesmo tempo meigas e humildes, e quero vê-los tornarem-se em pessoas bem melhores do que eu alguma vez fui. Quero formar uma Companhia de Dança que consiga fundir os mais variados estilos que existem, passando a mensagem de que a Dança é uma só Força e não uma força dividida em vários vectores, e pelo meio fundar uma Academia em meu nome, onde todos se possam deslocar e aprender um pouco mais. Quero trabalhar com pessoas com doenças físicas e mentais e quebrar as barreiras da felicidade através do Movimento Expressivo, e quero que essa tal academia tenha espaço para essas pessoas também, porque os tutus ficam bonitos em corpos estupidamente perfeitos, mas eu cá prefiro um sorriso genuíno de quem está a calçar umas sapatilhas pela primeira vez. Quero gritar e stressar com aqueles que um dia trabalharão comigo num projecto gerido em prol das artes do espectáculo sabendo que no fim sabem que me adoram mesmo com mau feitio e quero ter alunos de todas as idades que me façam sentir aquele tipo de Amor e Orgulho que só se conhece quando se vive. Quero escrever, e escrever sobre dança, quero fazer críticas de espetáculos e criar histórias com e para leitores ávidos. Quero conseguir concretizar metade do que aqui listei!   Mas quero acima de tudo que a Dança me continue a fazer feliz e a fazer sonhar, todos os dias da minha vida."

Ter | 05.12.17

Sobre o Lançamento do meu segundo livro

DSC_1196.JPGPassadas estas duas semanas de pura loucura (e começo a achar que, se pesquisar, "loucura" será a palavra mais utilizada neste blog) posso finalmente respirar um pouco e vir cá dizer-vos que o lançamento do livro "Mica traquina e a nova amiga bailarina" foi este Sábado que passou. Contou com cerca de 200 pessoas (para quem se pergunta, para o lançamento de um livro infantil, a meu ver, é só extraordinário) e rebentou com as costuras do auditório da Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, da Moita. Eu estava insegura quanto a este segundo livro... não sabia se o feedback seria tão bom quanto o do primeiro e "matar" as expetativas das pessoas era algo que me assustava. Também pelo cansaço das últimas semanas, tinha medo de pôr os "pés pelas mãos" quando fosse a minha vez de falar. Não queria desiludir ninguém e muito menos a minha família e os meus alunos, que lá estiveram em peso, prontos para dançar no fim. Felizmente, nenhuma destas "situações pavorosas" se verificaram. E fico mesmo, mesmo de coração cheio por, passados três dias,começar a ver frutos na mensagem do livro, saber que meninos o levam orgulhosamente para a escola, receber contactos para ir fazer apresentações e pessoas a perguntarem-me se ainda tenho mais livros ou onde podem comprar, porque precisam de adquirir mais.

Acho que já fiz todos os agradecimentos possíveis e imaginários, vezes de perder a conta, mas creio que nunca são suficientes. A gratidão, quando genuína, a maior parte das vezes não cabe numa palavra tão simples quanto "obrigado". Ainda assim, irei utilizá-la de novo:

- Obrigado à Câmara Municipal da Moita pela disponibilidade da Biblioteca, que sei que é tão requisitada para eventos (tem motivos para ser, porque é maravilhosa);

- Obrigado ao vice-presidente Daniel Figueiredo, pela presença, por fazer questão de estar na nossa "mesa de apresentação", pelas palavras sábias que deixou aos presentes e pelas palavras de apreço que me deixou a mim;

- Obrigado às técnicas da CMM que me auxiliaram na organização deste lançamento e foram imprescindíveis no dia do mesmo, Lurdes Cavaquinho e Dora;

- Agradeço também do fundo do meu coração aos meus pais, porque todo este processo, não só de lançar um livro como também de escrevê-lo, testá-lo e editá-lo, tem os seus altos e baixos e eles mantiveram-se firmes para me dizer para me deixar de "mariquices" e continuar; também pela ajuda durante toda a organização do lançamento, em toda a logística e também pela "mão de obra" imprescindível. E claro, por todo o apoio incondicional, constante e em abundância;

- Ao meu irmão, mil obrigados por pacientemente partilhar mais um dia que era "seu" (16º aniversário) e por estar sempre presente;

- Ao meu noivo, um agradecimento gigante por toda a paciência do mundo, pelo imenso apoio, pelo respeito pelos meus projetos e por continuar a "partilhar-me" com eles sem reclamar uma única vez (e ainda a dar-me força para continuar);

- Mil obrigados também ao Bento Avoila e à SacosTejo, por nos disponibilizar os saquinhos onde as pessoas puderam levar as suas "Micas" para casa, e um agradecimento também à Cátia Ribeiro da SoftCakes pelo bolo delicioso da Mica e à Marta Matos por contribuir para uma mesa de "mimos doces" mais doce ainda;

- Eternamente grata à ilustradora dos meus livros, Sara Lou, que para além de uma excelente profissional, é uma amiga do coração que não duvida de mim um segundo e continua a atirar-se comigo de cabeça nestes projetos;

- Obrigado do fundo do coração aos meus alunos, "pequenos e grandes póneis" (um obrigado que está agora eternizado na dedicatória deste segundo livro) porque de facto são uma das partes mais importantes e bonitas da minha vida, que partilham comigo uma paixão e são, todos juntos, uma segunda família da qual eu tenho um orgulho desmesurado;

- Agradeço ainda aos meus amigos, principalmente áqueles que estiveram presentes para me dar força;

- E claro, agradeço a todos os presentes por perderem a sua tarde de Sábado para irem até à biblioteca ouvir-me falar do novo livro e ver os meus póneis dançar.

Deixo-vos algumas fotografias do evento :) as quais agradeço à Ana Teresa por tirar (o "budget", num mês destes, não chegaria para contratar um fotógrafo profissional. As restantes, estarão na página de facebook dos livros, onde poderão também acompanhar as próximas aventuras da "Mica" pelas escolas e não só! Coloquem like em Autora Joana Duarte - Livros infantis :)

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A única coisa que me "entristece" deste dia é que, com todos os afazeres e a enorme quantidade de pessoas, nem eu nem os meus pais e irmão tivémos mãos a medir. O que resultou em não termos conseguido tirar uma fotografia os quatro juntos. Mas sei que estiveram lá... em TODO o lado, literalmente <3 

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