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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Ter | 24.07.18

Lua de mel dos Jotas #1 - Marrocos

Para destino da nossa Lua de Mel, eu e o João escolhemos Marrocos. Sim, eu sei o que vão pensar: "De tantos sítios maravilhosos para ir de lua de mel desfrutarem, porquê Marrocos?"

A verdade é que tivemos diversos fatores que pesaram nesta escolha:

O primeiro, foi o facto de não querermos uma lua de mel que se baseasse em ficarmos de papo para o ar durante a semana inteira, entre praia, piscina, comer, dormir, repeat... adoramos uma boa praia, um belo dia de piscina, e principalmente se for em modo paradisíaco, mas a semana inteira? Haja paciência.

E aí entra o segundo fator condicionante da escolha: explorar. Queríamos explorar uma cultura totalmente diferente da nossa. Tal como fizemos no México há uns anos atrás. Já viajámos bastante juntos, mas a cultura mais distinta da nossa até agora, tinha sido a mexicana. E estávamos com vontade de algo assim de novo. 

O terceiro fator prendeu-se pelos valores. Depois de um ano de malucos com gastos de casamento, remodelação total de uma casa e finais de uma segunda licenciatura, não quisemos ser inconscientes. Caso contrário, a provável escolha teria sido outro cruzeiro. Mas fica para a próxima (literalmente);

O quarto fator foi a quantidade de horas de avião. Esta condicionante depois acabou por nos sair "furada" na ida para lá (história que irá merecer um post à parte), mas o raciocínio foi basicamente irmos para onde não tivéssemos de passar horas infinitas no avião. Porque para lá é na boa, vamos com o entusiasmo de iniciar a viagem. Para cá, é um martírio... e eu ia trabalhar imediatamente no dia a seguir a regressar da lua de mel. Ir num voo de horas sem fim iria fazer-me voltar ao trabalho mais cansada do que quando fui ter ao destino.

E o último fator é o mais óbvio: queríamos muito visitar Marrocos! Para além da cultura ser diferente, fascina-nos imenso (exceto a sua situação política de monarquia constitucional). Era um destino que, se não fosse agora visitado, estaria na lista para depois. Mas pesando todos os fatores, achámos que seria a altura perfeita. 

Não interpretámos a Lua de Mel como uma derradeira viagem, do género "A mais especial de todas". Era (e foi) especial, sim, porque não deixa de ser a primeira viagem como marido e mulher. Mas no fundo, era mais uma viagem maravilhosa para colecionar a todas às que fizemos enquanto namorados e o mote para as que se seguem como casados (que antes de abrandarem, por motivos que nos dizem respeito, ainda irão existir e não irão com certeza extinguir-se).

Se gostámos? Claro que sim!

Se já houveram outros destinos que gostámos mais de explorar? Sem dúvida.

Se trocávamos esta lua de mel por outra? No way :)

 

Tenho algumas coisas para vos dizer sobre Marrocos, ou pelo menos umas dicas/conselhos/recomendações para dar a quem pretende visitar o país numa semana e ficar hospedado em Marraquexe mas com intuito de ir visitar outros pontos. Esses meus "apontamentos" também poderão servir para quem já visitou o país e está curioso para fazer comparações com a sua experiência, ou até mesmo para quem apenas tem curiosidade em saber mais sobre o assunto e nem sequer pretende passar por lá em breve :)

Ah, e para quem já lá esteve... partilhe também as suas experiências comigo, por favor :D Assim tem muito mais piada! Adoro escrever e falar sobre viagens, porque adoro esta partilha de quem vai ver as mesmas partes do mundo e, ainda assim, vê com olhos diferentes dos nossos. Aprendemos muito sobre tudo um pouco, desta forma. 

Para tal, poderão enviar para o email que se encontra do vosso lado direito, para o meu instagram (também do lado direito desta página) ou até mesmo nos comentários. 

O próximo post será dedicado a isso! 

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Qua | 18.07.18

26 lições que aprendi até aos 26 anos

Ontem, dia 17 de julho, celebrei o meu 26º aniversário. Um dia muito feliz, a fazer o que mais amo e a receber a família em casa à noite. Sobre a idade que faço em específico, prefiro nem falar, porque quem me conhece já sabe... O Síndrome de Peter Pan "assombra-me" xD Os 25 anos constituíram um ano maravilhoso a todos os níveis, com muitas dificuldades e desafios ultrapassados para culminar em momentos maravilhosos. E é só uma continuidade de tudo isto que desejo no meu próximo ano. E mais saúde, se não for pedir muito :)

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As 26 coisas que aprendi até aos 26 anos:

1 - A família será sempre a base e o pilar da nossa existência;

2 - Ás vezes, temos amigos que são mais família do que os de sangue;

3 - O amor chega no momento certo, mesmo que não o percebamos na altura;

4 - As crianças são os seres mais incríveis e genuínos que poderemos conhecer em toda a nossa existência;

5 - Um abraço tem poderes curativos;

6 - Os olhos "gritam mais alto" do que qualquer palavra;

7 - Não devemos insistir em amizades que também não insistem em ter-nos por perto;

8 - A dança é a arte mais rica, completa e bonita, em todas as suas formas e feitios;

9 - Existem vários tipos de amor, e nem todos poderão ser compreendidos (ou até mesmo explicados);

10 - Mais importante do que estar sempre disponível, é saber quando dizer "não";

11 - Pedir ajuda não faz de nós pessoas incapazes, mas sim conscientes;

12 - Chorar não é ato de pessoas fracas, é ato para quem não tem medo das suas emoções;

13 - Conseguimos alcançar os nossos objetivos se a vontade, a fé e o trabalho estiverem em sintonia;

14 - O pôr-do-sol no mar é o espetáculo a que todos deveriam assistir pelo menos uma vez na vida;

15 - Nunca somos demasiado velhos para o colo do pai e da mãe (nem para os filmes da Disney);

16 - Viajar enriquece a alma;

17 - Nunca devemos deixar nada por dizer;

18 - Os lugares não fazem as pessoas... as pessoas é que complementam os lugares;

19 - O "se" é a expressão mais ambígua, cega e tortuosa que existe;

20 - Há que parar para escutar, porque em simples palavras podem esconder-se grandes mensagens;

21 - Não devemos ter medo do verbo "sentir" quando é aquele que nos torna mais humanos e empáticos;

22 - Colocar-nos no lugar do outro torna-nos mais capazes de compreender do que julgar;

23 - Um dia, apercebemo-nos de que a  saúde será o desejo mais pedido em todos os aniversários e natais;

24 - O cheiro da chuva em terra molhada deveria ser patrocinado por alguma marca de ambientadores;

25 - Os livros têm alma, e são verdadeiros portais que nos transportam para realidades paralelas;

26 - A criatividade é a herança que quero deixar a todos os que passem "pelas minhas mãos".

Dom | 15.07.18

Casamento dos Jotas #3 - Decoração

Alguns leitores perguntaram-me se poderia partilhar a decoração do copo de água, para efeito de inspiração. Acho que é interessante, até porque eu mesma precisei de me guiar e inspirar através de muitas imagens do Pinterest.

Há casamentos cujo copo de água tem um tema, e o nosso não foi exceção. Escolhemos o tema das Viagens. Eu e o João adoramos viajar, e todos os lugares deste Mundo que já explorámos em conjunto enriqueceram-nos bastante e ajudaram-nos a crescer enquanto casal e indivíduos. A nossa própria história é uma viagem e um caminho a percorrer, por isso achámos que seria o indicado.

Mas óbvio que só o tema não faz a decoração, e por isso também achámos por bem optar por um determinado estilo como base e guia. Quisemos algo a "atirar" para o rústico, descontraído, clarinho, leve, simples, jovem, muito chamativo do Verão e com alguns apontamentos alusivos à noite de São João no espaço exterior, coincidente à data do casamento.

Depois, também definimos duas cores base (as nossas preferidas): lilás e azul. 

E com estas características e palavras-chave, foi começar a "dar ao dedo" no pinterest e guardar as imagens com as quais nos identificávamos neste contexto.

Uma coisa que para mim foi muito importante fazer após o "brainstorm" de ideias, foi começar a organizar as imagens de inspiração da decoração por secções, por exemplo: exterior da Quinta, mesas dos convidados, mesa do bolo, área do photobooth, mesa das lembranças... entre outras. Deste modo, fiz um portfólio (bridezilla, eu sei) com tudo categorizado e pronto a ser entregue na Quinta. Assim, não tivemos de perder muito do nosso tempo a explicar verbalmente o que queríamos (é demasiada informação, que corremos o risco de querer passar bem e não conseguir fazê-lo de todo). É de salientar que tínhamos perfeita noção de que as imagens eram pura INSPIRAÇÃO, e não aquilo que seria reproduzido na totalidade. Aliás, nem queríamos que assim fosse. Há que ter alguma flexibilidade e mente aberta para deixar as coisas fluírem... e também lembrar-nos que o casamento do X e do Y nunca poderá ser igual ao nosso, porque cada casal é único e deve ter um copo de água que represente a sua identidade, ou pelo menos os seus gostos conjuntos; há coisas mais personalizadas para as quais inevitavelmente teremos de abrir os cordões à bolsa se as quisermos muito e também arregaçar as mangas e fazermos nós. Pode até ser giro realizá-lo em casal, ou com a família e amigos, pois é mais um momento passado em conjunto e em prol do grande dia, já para não falar do significado que cada "pedaço" irá carregar; Devemos também estar abertos à opinião das pessoas que estão a trabalhar para nós e connosco, e ouvir as suas ideias, que derivadas da experiência, poderão ser bem melhores do que aquilo que idealizámos. Juntando tudo, podem surgir resultados maravilhosos... como aquele que considero que foi o nosso caso!

Nesse sentido, quero agradecer à Sara, da Quinta do Corvo, que ajudou a tornar o nosso dia, a nível decorativo e de espaço, muito acolhedor, pessoal e como nós queríamos!

Deixo-vos algumas imagens e alguns dos elementos decorativos do nosso dia. Espero que vos ajude ou inspire de alguma maneira :)

Fotografias: Diogo Soutelo - Fotografia & Vídeo

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 Ardósia comprada por nós e letras desenhadas por mim.

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 Madeiras serradas, limadas, polidas e pregadas pelo João, assim como a colocação do cordel; molinhas compradas por nós, e fotografias escolhidas e impressas por ambos também, e recortadas pelo meu irmão.

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 Ardósia para photobooth, já existente na Quinta.

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 Elementos decorativos já existentes na Quinta.

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  Madeiras serradas, limadas, polidas e pregadas pelo João e pintadas/desenhadas por mim; mala de viagem adquirida pela minha sogra. Elementos que epresentam os países que já visitámos.

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Escada já existente na Quinta; pequenos elementos decorativos da Quinta e outros adquiridos por nós; "encomendas" que estão no chão criadas pelos meus pais.

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 Indicador de lugares idealizado por mim e pelo João, e realizado pelos meus pais. Representam cidades do Mundo que já visitámos ou que queremos visitar.

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Elemento de Photobooth pão de forma, com as nossas iniciais no cimo e a data do casamento na matrícula - feito por duas talentosas amigas.

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Mala de viagem vintage criada pelos meus queridos pais.

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"Mrs" and "Mr" - coleção de noivos da Primark.

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Os cordéis nos guardanapos foram enrolados pela minha paciente mãe e por uma amiga nossa; a "carta" com a ementa do dia foi realizada pelo staff da Quinta, mas a sua imagem principal foi a ilustração que vinha no nosso convite de casamento, criada pela minha querida amiga e partner Sara Lou.

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 A pista de dança foi mantida disponível e sem adereços, exceto sofás aos cantos, para as pessoas que queriam manter-se na pista junto dos restantes mas quisessem descansar ou parar para beber algo.

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 Bolo confecionado pela pastelaria com parceria com a Quinta, mas idealizado por nós. O topo do bolo mandei fazer personalizado (só não me recordo a que loja online).

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 Aqui dá para perceber algumas das "inspirações" da noite de São João, com as lanternas de papel penduradas nas árvores.

Qui | 12.07.18

Casamento dos Jotas #2 - O fotógrafo e o videógrafo

Neste segundo post sobre o nosso casamento, quero falar de duas pessoas que fizeram toda a diferença para tornar este dia ainda mais especial: os nossos fotógrafo e videógrafo, Tiago Duarte Martins e Diogo Soutelo, uma vez que todas as fotografias que irei aqui colocar para falar sobre o tema serão da sua autoria. Para verem algum do seu excelente trabalho, basta clicar aqui.

Ao pensar num casamento, sempre vi como essenciais as pessoas que estariam a registar o dia. Para o João nem tanto, que não gosta muito de fotografia, mas sempre me apoiou neste "pensamento" de querer contratar os melhores.

E foi o que fizemos... não foi dificil :) Já seguia o trabalho do Diogo Soutelo há uns anos, pelo facebook. Por algum motivo ou algum conhecido (nem me recordo), pude conhecer o seu trabalho e dizer para mim mesma: é mesmo isto que eu quero quando um dia me casar.

Ainda vimos outras opções para "tirar as teimas", mas quem queria eu enganar? Já tinha escolhido há muito tempo. E quando meto uma coisa na cabeça, é difícil de tirar. 

Porquê o serviço do Diogo e do Tiago e não de outros fotógrafos/videógrafos?

Quero começar pelo óbvio: a qualidade. Depois, o menos óbvio mas essencial para nós: a versatilidade, o tipo de edição e a inovação. Queríamos alguém que pudesse registar o nosso dia com a beleza que contém a naturalidade. Sem aquele frete do "que belo momento, olhem lá para a câmara". Sempre ouvi sobre más experiências com fotógrafos/videógrafos em casamentos, que não sabiam captar a essência, que só sabiam captar a pose, que chegavam até a ser inconvenientes. E com esta dupla de excelentes profissionais, sentimos que tínhamos ali mais dois convidados, dois homens descontraídos, bem dispostos e a fazer o seu trabalho quase sem darmos conta, com os quais ainda conseguimos conversar e passar um bom bocado. Eu consigo olhar para as minhas fotografias de casamento, ver os vídeos e lembrar-me de todos os nossos convidados, de gargalhadas que foram dadas, de abraços (tantos!), de olhares trocados, de palavras ditas, de músicas dançadas. Consigo ainda sentir-me bonita, ver o meu marido lindo e não saber que fotografia escolher para emoldurar, porque gosto de todas. Consigo deitar uma lágrima e sei que muitos convidados deitaram também, principalmente ao ver os vídeos. Para o Diogo e o Tiago, não fomos só nós, noivos, que importámos. Importaram também as pessoas que tínhamos connosco nesse dia, que estiveram lá para celebrar, para nos apoiar e acarinhar. E isso para nós, era fundamental.

Portanto, se existe algum momento marcante na vossa vida que queiram ver registado e com a vossa essência totalmente captada... são estes dois maravilhosos profissionais que vos aconselho. Aconselho como amiga e como noiva que fui, não como alguém que vem para aqui gabar-se dos serviços que teve. Tivemos muita sorte e escolhemos bem. Queremos que possam escolher também :) 

Deixo-vos o vídeo mais pequeno (dos "highlights" do nosso dia), para que possam ter uma ideia do seu trabalho e também para que possam "viajar" um pouco ao nosso dia e ter "um cheirinho" de como foi. As fotografias poderão ver ao longo dos próximos posts. Espero que gostem!

 

 

 

 

 

Seg | 09.07.18

Casamento dos Jotas - 23 junho 2018

Este blog não poderia deixar passar este dia em branco. O dia de 23 de junho de 2018 foi dono de todos os maravilhosos clichês, do príncipe e da princesa, do "E viveram felizes para sempre" e dos dias mais felizes e bonitos das nossas vidas. Foi um dia que superou todas as nossas expetativas, mesmo depois de um ano e meio a ser organizado. E essa organização não foi um mar de rosas, desenganem-se. Organizar um casamento é dose, mesmo quando temos esse "bichinho" para o fazer e o à vontade de quem está habituado a lidar com muita gente e com eventos que acarretam um número grande de pessoas. Ainda assim, o casamento é uma organização em que, por mais que queiramos ser flexíveis e relativizar as coisas, não queremos falhar. E não queremos ouvir as vozes que, mesmo sem querer, nos desmotivam. E não queremos fugir a budgets, porque os temos muito bem estipulados e "ah e tal, isto chega perfeitamente." Nunca vai ser assim. 

Felizmente, posso dizer que eu e o João fomos dos noivos sortudos que viram o seu dia a tornar-se realidade uma forma muito idêntica ao que tínhamos sonhado e planeado, mesmo depois de termos achado que assim não seria (porque os contratempos existem SEMPRE). Tínhamos um cansaço extremo em cima, com tudo o que aquele mês já nos tinha feito carregar nos ombros. Pesos que foram sido retirados um a um, mas que não puderam anular as maselas já deixadas. Um exemplo foi que emagreci quatro kgs em três semanas (perda causada única e exclucisamente pelo stress) e no ato de ir buscar o meu vestido de noiva uma semana antes, tive de lá o deixar de novo para apertar. Só o pude levar para casa na quinta-feira, casando no Sábado.

Dois dias antes, vi-me de rastos como não sabia que podia estar. Sentia-me negativa... e doente. E até triste e culpada por me sentir assim tão para baixo tão perto da data com que mais sonhámos (eu, o João, ambas as famílias e os amigos que nos querem bem) durante tantos meses. Sentia que não sabia como tinha ali chegado. Foram tantas as coisas a acontecer antes, tantos os afazeres relativos ao próprio casamento e outros que nada tinham a ver, que senti que tinha avançado uns bons 6 meses sem passar por eles. Acho que posso considerar que estive em choque xD

Nesse mesmo dia, uma noiva que tinha casado recentemente, disse-me que o que eu sentia era normal. Que não estava doida, que era N-O-R-M-A-L. Que havia dias próximos do dia C que eram dos infernos. E que tudo passaria. Estas palavras chegaram-me para acreditar que não era a única. 

Mas sobre o dia em si, que é o que importa, o que posso dizer? Foi o melhor do Mundo. Vou ter saudades daquele dia para sempre, não só porque correu sem contratempos, mas porque a energia que as pessoas à nossa volta emanaram foi do melhor que podia ter existido. Estivemos com pessoas que não vemos com tanta regularidade quanto gostaríamos, estivemos com pessoas com quem estamos no nosso quotidiano, estivemos com TODOS. E estivémos mesmo, no verdadeiro sentido da palavra. Consegui estar com todos, nem que tenha sido na pista de dança. Posso ser das noivas sortudas que diz "aproveitei o meu casamento ao máximo. Desfrutei dele, da sua comida (ok, isso nunca na totalidade mas hey, consegui sentar-me para almoçar como todos os convidados!), da companhia das pessoas, da dança, da música... e o João também!

Até com o clima tivemos sorte, num mês super instável entre frio e chuva quando devia estar sol e calor; a entrada na igreja foi diferente do que se vê por aí e muito aquilo que sonhei um dia ter (quando ouvirem uma noiva dizer "dê por onde der, quero os meus alunos a dançar na minha entrada da igreja"... não desdenhem dela, está bem?); a decoração que ficou tal e qual como queríamos; a disposição para a folia e para a dança, a comida, as fotografias e o vídeo, o meu vestido que aparentemente nasceu para me ser vestido (palavras alheias... e o meu pensamento também!), o fato do João que era do azul mais bonito que podia ter escolhido (eu não o vi até ao dia), os nossos convidados que estavam lindíssimos e se sentiam como tal, principalmente os nossos pais e manos... tudo foi perfeito, tudo correu melhor do que esperávamos, e mais importante: tudo foi vivido com carinho, com amizade, amor, respeito e positivismo. 

Somos uns sortudos e celebrámos um amor com 5 anos da melhor maneira. Muitos disseram que parecíamos saídos dos contos de fadas. E foi assim mesmo que nos sentimos, em todos os aspetos.

Desculpem-me a extrema redundância, não costumo ser assim (a maior parte das vezes, até penso de forma contrária): mas afirmo sem medos, que fomos o par de noivos mais bonitos que já vi. Pronto, já disse, não me levem a mal nem me achem a moça mais convencida deste mundo, mas as verdades são para se dizer (e não, não estou a brincar).

Muito, muito gratos a todos os que estiveram presentes para presenciar o início deste novo capítulo <3 

PS: mais pormenores... basta esperarem pelo post seguinte :D

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