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Palavra de Bailarina

Para além de dançar o Mundo, gosto de escrevê-lo

Sex | 28.12.18

Retrospetiva do ano que mudou a minha vida

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Pensei muito sobre como iria escrever este post, que sempre escrevo... A verdade é que tenho adquirido uma característica que me faz "lutar" contra a nostalgia e retrospetiva, quase como que a dizer-me que não preciso de pensar nisso porque "já foi", mesmo que a memória esteja repleta de coisas boas. Por isso, estava sem vontade de o escrever, admito. Mas vou fazê-lo, até porque foi dos anos mais marcantes da minha vida, e inexplicavelmente desafiante e maravilhoso ao mesmo tempo, e é importante percebermos o quanto devemos estar gratos por tudo o que conseguimos e por todas as pessoas que fazem parte de nós.

A verdade é que este foi o ano que tanto ansiei e que tanto temi. Aquele ao qual, aqui no blog, dei as boas vindas chamando-lhe o "ano das mudanças, dos desafios e dos momentos de cortar a respiração". Assim foi, é um facto. 2018 foi o ano que mudou a minha vida. Não numa questão de "mudar para melhor ou pior", simplesmente mudou. E se a maior parte do tempo me sinto totalmente satisfeita, preenchida e feliz, sei que houveram muitos momentos no decorrer destes 365 dias que duvidei de mim própria e da minha capacidade de levar tudo avante. Felizmente levei, com muita ajuda dos que mais amo, com colaboração de muitas pessoas que estimo e também com a dedicação que, sem falsas modéstias, sei que me caracteriza.

2018 foi o ano em que casei com o homem da minha vida, o ano em que tivemos o nosso primeiro sobrinho, terminei a segunda licenciatura com 19 no projeto final, com o qual ousei quebrar tabus sobre o Hip Hop na educação pré-escolar (ousadia essa que me fez tornar investigadora científica da minha atual faculdade); foi o ano em que coreografei e produzi um terceiro espetáculo (e o ano em que já iniciei o quarto), em que remodelei uma casa inteira, comecei a viver uma vida a dois,  tive uma despedida de solteira com 30 mulheres maravilhosas, fiz uma sessão fotográfica para uma marca de roupa "street wear", fiz a terceira tatuagem, iniciei o Mestrado, viajei para fora do país, comecei o novo ano (letivo) de trabalho com mais alunos que o ano passado, comprei um carro novo e adotei um gato; também o podia descrever como o ano em que me senti impotente perante a saúde de dois dos meus familiares mais próximos, o ano em que me despedi dos meus alunos mais velhos (ainda que apareçam para matar saudades, e que alguns me ajudem e sejam figuras presentes na minha vida atualmente), o ano em que tive um colapso nervoso que me fez perder cabelo e metade das unhas, o ano em que emagreci 4 kgs em duas semanas (fora o resto) e que voltei a ganhar em dobro (acho eu, que tenho medo de me pesar), o ano em que entre estágio, faculdade e trabalho estive em modo ON cerca de 14 horas por dia, deixando-me de rastos para ter o mínimo de vida social ou sem imaginação para organizar o meu casamento...

Mas vou dar ênfase (bem merecido) aos "SIM" deste meu 2018. Ao "sim, quero" que disse na igreja perante todos ao homem da minha vida, o "SIM" a todos os materiais que escolhemos juntos para a nossa casa nova, o "SIM, estamos preparados para tornar este espetáculo realidade", o "SIM, tenho pessoas maravilhosas à minha volta que estão lá nos sucessos e nas derrotas", o "SIM, vamos ultrapassar tudo juntos", o "SIM, quero adotar este gatinho e chamá-lo Dobby", o "SIM, conseguiste acabar este curso"... entre outros tantos "sins" que fizeram com que este ano fosse, acima de tudo, feito de sonhos tornados realidade e de um culminar merecido de esforços transcendentes. Se foi "canja"? Não. Nada foi. Mas como desejei e ousadamente previ no final de 2017, tudo se resumiu em experiências e momentos maravilhosos, alguns dos mais importantes da minha vida.

Se tenho pena de deixar 2018 para trás? Muita!. Têm sido tantas as mudanças, que tento agarrar-me a tudo o que ainda me é um hábito ou familiaridade. Mas a mudança é boa. Faz bem. E terei de aceitar isso.

Resoluções para 2019? Tenho-as, mas serão um post à parte :) Ainda assim, deixo aqui as minhas "palavras proféticas" que quero sempre que caracterizem o novo ano que se avizinha. Em 2017, escrevi que queria um 2018 feito de saúde, amor, união e concretização. Acho que para 2019 não vou querer diferente. Quero talvez acrescentar "positivismo" ao leque, num ano em que quero ver o meu mestrado terminar, ainda que me pareça faltar uma eternidade.

Por isso aproveito para vos desejar um ano 2019 maravilhoso. Que seja repleto de páginas por preencher de bons momentos, e que esses momentos se convertam nas melhores memórias. E que estas possam ser partilhadas com os que mais amam, com saúde para dar e vender <3 Sejam gratos por tudo o que já têm, porque a maior parte dos nossos tesouros são aqueles que não vemos à primeira vista.

Eu sou/estou tão grata por este ano... Mas lá terei que o deixar "ir".

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Ter | 25.12.18

Feliz Natal, meus fofos!

Ainda que a minha ausência esteja mais que assumida (a vida está mais atarefada do que eu poderia imaginar que estivesse), não queria deixar de vos desejar, a vocês que continuam a voltar para ler aquilo que escrevo, um resto de feliz Natal (porque natal "é quando o Homem quiser").

A minha intenção é mesmo voltar a estar ativa por aqui, acreditem. Mas esta coisa de ter tirado uma segunda licenciatura e ainda ter que completar o Mestrado está a dar-me a modos que cabo da cabeça. A inspiração que me resta é para o meu trabalho.

Este é o primeiro Natal casados e tem sido uma loucura distribuir-nos entre casas, famílias e refeições, mas não o trocava por nada <3

Fica uma fotografia natalícia da família Duarte Ribeiro para "marcar" as festividades e mandar-vos muitos beijinhos. 

Até breve!

Joana Duarte - Palavra de Bailarina

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