Desde que nasceu que, vai na volta, lhe chamamos “Manny mãozinhas”. Super expressivo com as mãos desde a maternidade, e agora um “mexilhão” de primeira, quer explorar e apanhar tudo o que estiver ao seu alcace. Há duas semanas atrás, ao colo do pai, passou por um cato, daqueles que tem uns picos que mais parecem pelos, em casa da avó, e jogou-lhe a mão sem que se pudesse evitá-lo. Ficou com a mão cheia de picos (relembro... os que mais parecem pelos), mas aparentemente não lhe doeu, só chorou quando o João esteve pacientemente a tirar um a um quase com os olhos em modo lupa. Qual é o bebé que gosta que lhe estejam a agarrar as mãos sem as poder soltar? Durante os dias seguintes ganhou umas borbulhinhas à volta da mão e eu temi que tivesse de o levar ao posto médico para verificarem se ainda tinha para la algum cravado a causar uma pequena inflamação. Não lhe parecia doer, eu e o pai não víamos mais pelo nenhum e nunca se queixou, mas... felizmente as borbulhas desapareceram tão rápido quanto apareceram.
Isto foi só o Vicente a lembrar-me que tenho de me ir preparando para ter o coração nas mãos (ainda mais), porque o "Manny Mãozinhas" está a entrar na sua versão 2.0 😬😅❤️
Com a azáfama dos últimos dias, este tão especial (principalmente este ano) ficou por ser "marcado" por aqui. Se é super necessário? Não. Mas este foi o meu primeiro dia da Mãe, sem contar com o ano passado, em que já me considerava mãe a empinar a minha barriga de grávida. Este foi o primeiro a ver o meu pequeno grande amor dormir com medo de me escapar algum traço do seu rosto; o primeiro a ouvir a sua gargalhada maravilhosa e a sorrir com o seu sorriso contagiante; a olhar para os seus enormes olhos e a dizer "Amo-te"; o primeiro a inspirar o seu cheirinho profundamente, através de um abraço.
Nesse mesmo dia, também se celebrou o seu 10º mês de vida. Duas mãos cheiras de amor, duas mãos cheias de um novo bebé no mundo (o do MEU mundo) e de uma mãe que vai crescendo com ele.
E o que dizer? Que mesmo que o dia da mãe sejam todos os dias, é bom que este exista, para que se celebre o seu maravilhoso significado e para que se acarinhe este "projeto de vida" tão trabalhoso e tão maravilhoso ao mesmo tempo.
Posso dizer, de boca cheia, aquele clichê lindo que considero uma enorme verdade para mim: Ser MÃE foi a melhor coisa de me aconteceu na vida.
E continuando a falar desta minúscula e gigante palavra (perdoem-me a redundância), não esqueço o meu papel de filha, e o quanto sou grata por ser filha de uma mulher tão extraordinária. Creio que não preciso deste dia para lhe explicar o quanto gosto dela, o quanto sempre me senti amada e protegida por ela, e quanto orgulho tenho na pessoa que é. Ela sabe, e isso "descansa-me". Mas é sempre bom dizer uma e outra vez, porque como figura materna que agora sou, percebo que nunca é demais ouvir (e ler) tais declarações.