Halloween versus ser-se Católico… fará sentido?
Já vi por aí imensas publicações a fazer do Halloween quase uma seita. Como se vestirmos personagens que toooooda a gente vê e ouve falar durante o resto do ano, seja em livros, filmes ou até em contos populares, fizesse de nós menos católicos ou até mesmo anti Cristo. O catolicismo também não diz “ide mostrar as mamas e o rabo no carnaval”, mas muita gente vai. Também não diz para metermos um gorro vermelho na cabeça para celebrar o natal, mas nós pomos. Também não nos diz para comermos ovos de chocolate trazidos pelo coelhinho da Páscoa, mas nós comemos. E está tudo bem, a meu ver. Desde que não nos esqueçamos do verdadeiro significado das celebrações e tenhamos esses significados presentes em nós, que mal tem dar vida a personagens? No caso do Halloween, que mal tem gostar do que é desconhecido, perigoso ou até mesmo nefasto de uma forma que não magoa ou prejudica ninguém? Acho até mesmo saudável, de uma forma muito distorcida (ou filosófica) de ver a coisa. E nem me venham com a treta do ser tudo “importado da América” e não fazer sentido em Portugal, porque adivinhem… hoje em dia praticamente tudo é importado.
Amanhã sai um vídeo de dança no instagram e Facebook do meu projeto profissional: @dreammakers_crew. Ide seguir, por favor!
O vídeo tem um enredo e coreografia de Halloween, e adivinhem... tem freiras contaminadas com muito poder anti cristo e eu até sou católica :)
É também inspirado noutras personagens já conhecidas dos filmes de terror, no corpo das minhas alunas de dança contemporânea, que vão interpretar um devaneio da sua professora de dança (neste caso... eu), que vai num dia como os outros dar-lhes aula e, de repente, vê-se dentro de um pesadelo. Vida real ou ficção? Descubram amanhã de manhã 💀