Há dias em que acordamos e se faz um clique feio e asqueroso na nossa cabeça. Damos por nós a tentar perceber qual o exato momento em que esse clique se dá. Será assim que adormecemos? A meio das nossas horas de sono? Imediatamente quando acordamos? Qual será o instante exato em que a nossa cabeça é formatada para pensar: “Hoje vais sentir-te uma bosta”? Continuo sem uma conclusão, mas acontece. E acontece de tal modo que sentimos que seríamos pessoas mais produtivas se (...)
"O meu segundo livro". Quando escrevo, leio e digo para mim mesma estas quatro palavras juntas numa única frase, sinto uma mistura de emoções e sensações diferentes. A primeira coisa que sinto é, obviamente, felicidade. Quem me conhece sabe que desde pequenina dizia que queria ser "bailarina e escritora." Mais tarde, assumi vincadamente que queria ser "bailarina e jornalista". E quando o jornalismo teve de ficar para trás, conseguir manter este bichinho da escrita elevando-o (...)
O cronómetro voltou a contar os seus segundos do zero e já não há como o parar. Não importa o tipo de marcha, mas sabes que tens de seguir. 1,2,3,4 segundos, parece tão pouco e no entanto sabes que esse mesmo cronómetro já marcou números com 6 ou mais algarismos e que foi recolocado no zero durante as curtas pausas que fizeste. 5,6,7,8. Não importa se vais de sapatilhas, botins ou salto agulha, o que importa é continuares. O teu corpo vai em modo automático, os pés já não (...)