São precisamente 02:27h enquanto escrevo esta primeira linha. Não tenho sono, o que é uma novidade nesta quarentena: geralmente, tirando os desconfortos típicos da gravidez, nada me tem impedido de dormir (quanto mais o fizer, menos horas passo em confinamento... um bocado triste, mas real). Fiquei na sala e, estando farta da televisão e do meu telemóvel, liguei o dispositivo eletrónico em que menos tenho estado para lazer: o computador. Liguei-o não percebi muito bem porquê, (...)
O Tempo está chateado comigo, e com razão. Cá para os meus botões (e para ele) tenho sussurrado baixinho dois pedidos contraditórios. O primeiro é: “por favor, passa depressa”. Estou ansiosa por pôr em palco o espetáculo “Aladino de outras histórias”, mostrar outro grande projeto em que coloquei toda a alma e coração, e fazer os meus póneis brilharem, e respirar de alívio por ter terminado, descansar um pouco deste stress constante. Por outro lado, peço ao Tempo: (...)
Hoje apercebi-me que muito provavelmente irei chorar como uma madalena arrependida no dia do espetáculo final dos meus alunos. Este ano é em grande, e envolve(u) um trabalho que, inevitavelmente, criou mais laços. Um trabalho que deu frutos tão visíveis, que hoje ao ver dançar alguns deles, virados para mim, sem espelho (quando nunca dançaram sem me ter ao lado) e fazerem tudo com tanto "profissionalismo", tive uma lágrima ao canto do olho bem perto de sair.
Mas contive-me, até (...)
Este foi um desafio que me foi lançado recentemente e que resolvi aceitar porque tinha algumas pessoas conhecidas a perguntar-me onde dava aulas a crianças a partir dos 3 anos. E eu, na realidade, não tinha um local aberto ao público para tal (apenas escolas/colégios). Além disso, queria estrear-me ainda este ano letivo como (...)