Na Páscoa do ano passado, quis acreditar que na seguinte (portanto, a de hoje) já estaria a família toda junta, com a mesa cheia de "gordices", a rir do Covid. Mas o Covid é que continua a rir-se de nós como gente grande, e por isso, cá estamos para mais um ano a três (quatro, a contar com o Dobby). O ano passado já me fazia acompanhar da barriguinha que trazia o amor mais perfeito já dentro... Eu própria era um "ovo kinder surpresa" :) mas este ano, essa "surpresa" já está cá (...)
Querido Pai, O teu dia são todos. Porque é todos os dias, há 28 anos, que executas este papel tão bonito e tão difícil. Este ano, é um Dia do Pai a dobrar. És avô! E que feliz que eu sou por te ter como avô do Vicente. Tenho a certeza que ele sente o mesmo, porque é muito feliz quando está contigo. Obrigado por nunca me largares a mão, e por poder contar sempre com o teu abraço e com as tuas palavras; por não te deixares intimidar pelo meu mau feitio, por me apoiares nas (...)
Já fez um ano de daquilo a que chamo "Co(vid)a", numa tentativa tonta de dar aguma graça a esta "vida de Covid", que não nos larga nem por nada.
Foi há um ano atrás, completo no dia 13 de março, que para a maioria de nós (aqueles que efetivamente se importam e preocupam com o sucedido), a vida mudou. Tivemos de nos adaptar a uma forma de estar mais isolada, sem afeto dos que moram fora da nossa casa, sem vida social, e muitos sem vida profissional também, perdida pelo caminho. (...)
O que levo de 2020 para 2021?Levo este Amor para a vida toda; levo a Família com saúde e reforço o sentimento de que é com eles que consigo ultrapassar todas as adversidades; levo o meu trabalho/projeto/paixão, lesado mas ainda em pé (obrigado a todos os que continuaram, ainda que com os receios naturais, que também eu tenho); levo muitos abraços dados até meados de Março; levo os amigos que se mostraram verdadeiros, e até alguns com os quais se tinha desvanecido o contacto e (...)
São precisamente 02:27h enquanto escrevo esta primeira linha. Não tenho sono, o que é uma novidade nesta quarentena: geralmente, tirando os desconfortos típicos da gravidez, nada me tem impedido de dormir (quanto mais o fizer, menos horas passo em confinamento... um bocado triste, mas real). Fiquei na sala e, estando farta da televisão e do meu telemóvel, liguei o dispositivo eletrónico em que menos tenho estado para lazer: o computador. Liguei-o não percebi muito bem porquê, (...)