"Elevados às alturas" - VERSÃO DELE Estou perante a máquina dos doces da Área Comum e tentar escolher a próxima porcaria a arruinar-me a dieta, quando te vejo chegar. E chegas como sempre, naquela arte de estar desgrenhada e impecável ao mesmo tempo… linda por sinal. Por quem quer que passes, diriges um Olá e um sorriso, e eu fico a ansiar para que chegue a minha vez. A vez do meu Olá e a vez do meu sorriso… mas a eles, juntam-se um pequeno ataque cardíaco quando passas (...)
O cronómetro voltou a contar os seus segundos do zero e já não há como o parar. Não importa o tipo de marcha, mas sabes que tens de seguir. 1,2,3,4 segundos, parece tão pouco e no entanto sabes que esse mesmo cronómetro já marcou números com 6 ou mais algarismos e que foi recolocado no zero durante as curtas pausas que fizeste. 5,6,7,8. Não importa se vais de sapatilhas, botins ou salto agulha, o que importa é continuares. O teu corpo vai em modo automático, os pés já não (...)
"A noite não foi tranquila. Revirei-me tanto na cama, e nem percebi porquê. Cabeça a mil, mas sem pensamentos específicos. “Assim é difícil perceber o que me queres dizer, cérebro”, pensei. Não consigo focar-me em nada em concreto. E isso frustra-me. E mantém-me acordada. Acordo exausta de nem sequer ter descansado. A noite foi em vão, sem (...)